Pesquisar Carros Elétricos e Híbridos

As baterias dos carros elétricos têm uma vida útil estimada de 30 anos, segundo dados da UVE, sendo que destes 30 anos, pelo menos 15 serão passados a alimentar o motor de um carro elétrico.
Depois desses 15 anos, estas baterias podem ser reutilizadas noutras funções como por exemplo armazenar energia elétrica em habitações, empresas ou edifícios públicos, antes de, por fim, e no último ciclo, serem recicladas.
As baterias dos carros elétricos, como são feitas a partir de iões de lítio, podem ser recicladas quase na sua totalidade. Ou seja, para além de durarem praticamente toda a vida útil do automóvel, e ao contrário do que se pensa, não são prejudiciais para o ambiente, e têm quase sempre uma 2ª vida.

Mas… e se porventura, as baterias avariarem antes dos 15 anos?
Efetivamente pode acontecer… Os carros não são máquinas perfeitas, independentemente de serem a combustão ou elétricos.
Mas os carros elétricos já estão desenvolvidos a tal ponto que a confiança das marcas nesta tecnologia é total, tanto que, a garantia destes automóveis é por norma sempre superior à garantia de um modelo equivalente a combustão.
A grande generalidade das marcas oferece garantias de 7, 8 ou até 10 anos nos modelos  eletrificados.

No caso das baterias de iões de lítio, que são as mais comuns atualmente, existem algumas boas práticas para assegurar a sua longevidade. Sendo assim, é aconselhável nunca deixar que as baterias descarreguem completamente, mantendo a sua carga entre os 20% e os 80%.
Isto porque o carregamento gera calor e quanto mais tempo a bateria estiver ligada, maiores serão os possíveis danos. Ou seja, se não precisar do carro com autonomia máxima no dia seguinte, ou se o vai deixar uns dias parado, evite carregar a bateria até aos 100%. Saiba mais neste artigo.

A autonomia de um carro elétrico depende de vários fatores, onde se incluem a capacidade da bateria (medida em kWh), a aerodinâmica do veículo, o estilo de condução, o tipo de utilização (cidade ou autoestrada), a eficiência da bateria e a temperatura exterior.
Para condutores que fazem 50 quilómetros diários nas deslocações para o trabalho ou dentro da cidade, a autonomia oferecida por um citadino é suficiente para alguns dias de utilização sem ser necessário ligar o carro à corrente elétrica. Saiba mais neste artigo.

Para carregar o seu veículo elétrico em casa com maior rapidez, comodidade e segurança, os especialistas sugerem a aquisição de um posto de carregamento doméstico, também conhecido como Wallbox.
Além de ser prático e de ocupar pouco espaço, é também muito amigável para as baterias, uma vez que não está sujeito a picos de tensão e equilibra as cargas e descargas de energia durante os carregamentos, prolongando assim a vida útil das baterias. Encontre mais informação sobre a Wallbox aqui.

Para saber qual a potência contratada a escolher, tem de verificar qual a potência da Wallbox que pretende instalar e optar por uma superior. E, muito importante: para proceder à instalação de um carregador de 11 kW ou 22 kW, o contador de energia em sua casa já deve ser trifásico e também com uma potência superior à do carregador.
Ou seja, se escolheu instalar em casa uma Wallbox de 3,7 kW, a potência contratada terá de ser de 4,6 kVA/5,75 kVA no mínimo. Já para a Wallbox de 7,4 kW, a potência contratada deverá ser de 10,35 kVA monofásico. As Wallbox de 11 kW e 22 kW, obrigam a contratar potências de 13,8 e 27,60 kVA trifásico. Tire todas as dúvidas neste artigo.

Se está nos seus planos comprar um carro elétrico este ano, saiba que pode candidatar-se ao incentivo do Estado no valor de 4000€ até 30 de novembro de 2022.
Além disso, existem ainda benefícios fiscais para particulares, como a isenção do Imposto Sobre Veículos e Imposto Único de Circulação, e para empresas, como a isenção da Tributação Autónoma e a possibilidade de deduzir o IVA. Conheça todos os benefícios fiscais aqui.