Saiba quais são as SCUTS onde já pode passar sem pagar
A partir de 1 de janeiro de 2025, várias autoestradas em Portugal, anteriormente conhecidas como SCUT (Sem Custos para o Utilizador), voltaram a ser gratuitas. Esta medida, aprovada pelo Parlamento em junho de 2024, visa promover a coesão territorial e aliviar os encargos financeiros dos condutores, especialmente nas regiões do interior e no Algarve.
SCUTS sem portagens
As autoestradas que deixaram de ter portagens são:
- A4: Transmontana e Túnel do Marão
- A13 e A13-1: Pinhal Interior
- A22: Algarve
- A23: Beira Interior
- A24: Interior Norte
- A25: Beiras Litoral e Alta
- A28: Minho, nos troços entre Esposende e Antas, e entre Neiva e Darque
Estas vias são cruciais para a mobilidade em diversas regiões do país, facilitando o acesso e incentivando o desenvolvimento económico local.
Impacto económico e social
De acordo com estimativas, a abolição das portagens nestas autoestradas representa um custo anual de cerca de 157 milhões de euros para o Estado. Apesar deste impacto orçamental, a medida é vista como um incentivo ao desenvolvimento das regiões abrangidas, promovendo a mobilidade e reduzindo os custos de transporte para residentes e empresas.
Reações à medida
A decisão de eliminar as portagens nas ex-SCUT foi recebida com satisfação por autarcas e populações locais, que há muito reivindicavam a reposição do modelo inicial destas vias. No entanto, a medida também gerou debate político, com algumas vozes a alertarem para o impacto financeiro significativo e a necessidade de encontrar soluções sustentáveis para a manutenção das infraestruturas rodoviárias.
Histórico das autoestradas SCUT em Portugal
As SCUT foram introduzidas em Portugal na década de 1990 como autoestradas sem custos para os utilizadores, com o objetivo de promover a mobilidade e o desenvolvimento regional. No entanto, em 2010, devido a constrangimentos económicos, foram implementadas portagens nestas vias, o que gerou controvérsia e protestos por parte das populações afetadas.
A eliminação das portagens nas ex-SCUT a partir de 2025 marca um retorno ao conceito original destas vias, visando beneficiar as populações locais e promover a coesão territorial. No entanto, será crucial acompanhar a implementação desta medida e avaliar o seu impacto económico e social a longo prazo, garantindo que os benefícios para os utilizadores sejam sustentáveis e que a manutenção das infraestruturas seja assegurada de forma eficiente.
Leia também: