Um carro híbrido é aquele cuja energia é fornecida por duas fontes distintas. Os mais comuns reúnem um motor térmico a gasolina a um engenho elétrico. Porém, antes de decidir-se pela compra, convém conhecer algumas particularidades.
Escolha o tipo de carro híbrido mais indicado para si
Antes de mais, é necessário decidir-se por qual o tipo de híbrido que pretende, sendo que existem aqueles que podem ser carregados numa ficha, o que corresponde a uma autonomia que ronda os 50 quilómetros, ou seja, revelam-se capazes de cumprir os trajetos diários com uma carga de eletricidade, sem recorrerem ao depósito de combustível fóssil.
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Estes são designados por híbridos plug-in e se esta for a opção é bom estar preparado para abrir os cordões à bolsa; entre os híbridos, são os que chegam ao mercado por um preço mais elevado.
Benefícios fiscais para empresas
Ainda assim, se a compra for de uma empresa, o valor pode compensar, com a dedução total do IVA da fatura da eletricidade gasta no carregamento – ainda que para usufruir deste benefício não possa usar uma tomada doméstica associada ao contrato da casa, uma vez que os consumos não chegam discriminados. Já na tributação autónoma, o primeiro escalão para este tipo de veículos subiu para os 27.500€, com uma taxa de 5% (o escalão entre os 27.500€ e os 35.000€ paga 10%; acima dos 35.000€, 17,5%).
Pelo descrito acima, um carro híbrido plug-in pode ser mais interessante para uma empresa, enquanto um particular pode encontrar mais vantagens num híbrido convencional, cuja bateria do motor elétrico é carregada com a energia proveniente das travagens ou da inércia.
Carro híbrido sem modo plug-in
Os automóveis híbridos não irão percorrer grandes distâncias em modo elétrico (o comum é conseguirem circular até dois quilómetros, desde que não haja acelerações de maior ou exigências do traçado), mas conseguem promover a poupança de combustível e de emissões, ao substituírem o motor térmico sempre que possível. Além disso, o sistema elétrico sustenta todas as operações periféricas, desde a climatização até ao rádio.
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Ao decidir adquirir um automóvel híbrido convencional, seja full ou mild (quando uma bateria de 48v alimenta apenas os sistemas acessórios descritos atrás), o preço poderá ser similar ou superior à proposta apenas com motor térmico. Ainda assim, a poupança pode ser observada tanto no Imposto Sobre Veículos, caso as emissões sejam baixas, como na manutenção: os vários componentes de um carro híbrido, como as pastilhas dos travões, sofrem menos desgaste do que outro apenas com motor a combustão. E, claro, dependendo da condução e da vontade de carregar no acelerador, nos consumos.
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No caso dos plug-in, poder-se-á assustar se tiver em conta a substituição da bateria (ou mesmo de módulos desta). No entanto, a maioria das marcas oferece garantias superiores para as baterias do que aquelas que asseguram os restantes sistemas do carro. E, desde que não abuse dos carregamentos rápidos, que promovem o desgaste da bateria, é muito provável que nunca chegue sequer a preocupar-se com a mesma.
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