Review Mini Cooper D (2017)

Para os verdadeiros petrolheads, o nome Mini representa muito mais do que um simples carro. É sinónimo de inúmeras vitórias nas mais míticas provas de rali, e é também representativo daquilo que é o verdadeiro prazer de condução. Mas para muitos, a essência desse mítico carro lançado nos anos 60 foi-se perdendo ao longo das gerações, e que hoje, o atual Mini Cooper, é tudo… menos mini.
Mas será que esta 3ª geração, lançada em 2015, e em particular, a versão de 5 portas, ainda mantém as características da versão original que lhe deu nome, ou será esta apenas mais uma proposta “fashion” dentro do segmento B?
Mini Cooper D (2017)
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Exterior
Produzido durante mais de 40 anos, entre 1959 e 2000, o Mini original foi um dos carros de maior sucesso na história automóvel. Com apenas 600kg de peso e pouco mais de 3 metros de comprimento, este era um verdadeiro karting para circular nas estradas, e esse foi o principal motivo pelo qual foi um carro tão bem sucedido nas mais variadas provas.
No entanto, esta nova versão cresceu, e de que maneira. Conta agora com 3,98 metros de comprimento, 1,72m de largura, e 1,43m de altura, sendo um “gigante” quando comparado com o Mini original.
Ainda assim, no capítulo estético, o design do novo Mini Cooper lançado em 2000, e das 2 gerações seguintes, é claramente inspirado no modelo dos anos 60, mas bastante maior, e com bastante mais tecnologia. Em suma, um carro clássico, adaptado às necessidades do século XXI.
Interior
Ao longo das gerações, o Mini Cooper foi crescendo, em em 2015, com a chegada da 3ª geração, chegou também a versão de 5 portas, que já não devia ser considerado um Mini mas sim um “Máxi”.
Os quase 4 metros de comprimento traduzem-se em espaço interior bem generoso, mas não impressionante, contando com 270L de capacidade na bagageira.
Mas convenhamos, ninguém compra um Mini Cooper por ser um carro muito espaçoso ou prático, porque mesmo dentro do segmento B, existem outras propostas bem mais baratas que oferecem muito mais espaço e comodidade que este Mini.
Já algo que não nos podemos queixar no interior deste Mini é de falta de qualidade ou de falta de atenção ao detalhe, uma vez que todos os sítios onde tocamos são forrados em materiais bem nobres, quer seja pele ou metal.
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Condução e Motorizações
O que caracterizava o Mini original era o seu comportamento em estrada, sobretudo a sua agilidade em curva. A isso devia-se o facto desse carro ter um centro de gravidade muito baixo, e as rodas colocadas junto às extremidades do carro, e era mesmo isso que lhe dava a sensação de estar quase a conduzir “um karting”.
Ora, o grupo BMW, com esta nova interpretação do Mini, tentou replicar exatamente esse conceito, e nem mesmo o centro de gravidade mais elevado e o facto de o peso ter dobrado em relação ao Mini original parece ter afectado o seu ótimo comportamento em estrada. A isto deve-se o facto deste carro ter uma rigidez estrutural elevada, e uma suspensão bastante rija e com pouco curso que evita um adornar excessivo da carroçaria.
Quanto às motorizações, o Mini Cooper D contava com o bloco diesel 1.5 de 116 cavalos e 3 cilindros, “emprestado” pela BMW. Um motor possante q.b. e com ótimos consumos, não gastando mais do que 5.6L/100km, até mesmo com conduções mais “provocadoras”.
Aliás, a Mini afirma que o Mini Cooper D é o carro mais rápido a cumprir o sprint dos 0 aos 100km/h entre os carros que emitem menos de 100g de CO2 por km, o que significa que paga apenas 146,79€ de IUC.
E quanto a preços, no Standvirtual, poderá encontrar esta 3ª geração do Mini Cooper D por valores que variam entre os 16 000€ e os 30 000€.
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