Review Peugeot 208 (2018)

Este é o Peugeot 208 1.2 Style de 2018!
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Na platafroma do Standvirtual, é possível encontrar modelos com preços a partir de 9.900€ para unidades de 2015, até aos 16.500€ pedidos por um modelo de 2019.
Interior
Apresenta um visual bem conhecido por esta Europa fora, sendo um Francês, sem sombra de dúvida, bem parecido e de cara alegre! Apesar de alguma mescla entre ângulos e superfícies curvilíneas, consideramos o design agressivo quanto baste, mantendo um equilíbrio geral muito agradável à vista! Sendo incapaz de acompanhar o rigor de construção dos líderes alemães, o interior do 208 é ainda assim bastante moderno, equipando com alguns itens de conforto acima da média no seu segmento.
A construção apresenta-se sólida com plásticos moles na zona frontal do tablier e o ambiente geral transmite um sentimento requintado e bem acabado. Sentados ao volante, começa por se fazer sentir a falta de um apoio maior para o pé esquerdo. A posição de condução não será do agrado de todos, em virtude da adopção de um volante de reduzidas dimensões a par com a colocação elevada da instrumentação, a requerer alguma habituação. Ao longo do ensaio e ao cabo de várias tentativas de regulação do banco + volante, ficou sempre a sensação de não se conseguir ver a totalidade da instrumentação.
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Outro pormenor importante, tem que ver com a grossura e avanço dos pilares A, que cortam um pouco a visibilidade nas viragens à esquerda e obrigam a cuidados redobrados com as passadeiras para peões.
No que toca ao espaço nos lugares dianteiros, nada a apontar, viaja-se com desafogo em todas as direcções e desfrutamos de uns bancos bastante confortáveis, com bom apoio lateral. Nos lugares traseiros, a lotação será mais adequada para 2 adultos, alinhando com as dimensões dos seus principais concorrentes. Passageiros até 1,80m viajam sem qualquer constrangimento de espaço, quer para as pernas, quer em termos de altura para o tecto. No que respeita à bagageira, o 208 fica aquém do que de melhor se faz no seu segmento, ao apresentar uma capacidade de 280 litros, expansíveis até 1.076 litros graças ao rebatimento dos bancos traseiros.
Motorização
Em andamento, seria de presumir um pisar tipicamente Francês, suave e confortável. Mas não, o acerto de suspensão encontra-se mais firme e seco do que é habitual para este tipo de veículo, o que acaba por ter um reflexo positivo em termos dinâmicos, com um adornar de carroçaria bastante controlado, conferindo-lhe um bom nível de agilidade em traçados mais sinuosos. A motorização que equipa este 208 é um tricilindrico atmosférico com 1.2 litros e 82 cv às 5.750rpm. Apesar de não ser dos melhores no que toca à isenção de ruído e vibrações, é graças a um binário máximo de 118Nm disponível às 2.750, que consegue ser bastante elástico, sem quebras de maior ou obrigar a um recurso constante à caixa manual e 5 velocidades.
Em termos de tacto, e apesar de ter um curso adequado, não é das mais precisas ou suaves que temos experimentado. Rubrica 175km/h de velocidade máxima, mas demora uns longos 14.6s dos 0-100km/h, revelando alguma preguiça e sonoridade àspera acima das 4.500rpm No entanto, este 1.2 atmosférico consegue ser mais eficiente a gastar do que a andar, dado que é possível manter valores médios de consumo, muito próximo dos 6.0l/100, mantendo uma condução descontraída e sem pressas. Ainda assim, longe dos optimistas 4.8l/100 anunciados pela marca. Com 1.199cc de cilindrada e a emitir 110g/km, este 208 alinha com os seus concorrentes e paga apenas 102.81€ de IUC anual. A fiabilidade mecânica tem sido um dos principais calcanhares de Aquiles deste 208, com ratings internacionais menos favoráveis a não permitir rasgados elogios nesse apartado.
Esteticamente apelativo quer por dentro, quer por fora, precisava de mais algum fulgor debaixo do capot e de um acerto de suspensão um pouco mais tolerante, para nivelar por cima com a sua concorrência directa.
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