Para quem gosta de viajar de automóvel quanto mais requintada é a experiência de condução melhor. E não pense que os grandes topos de gama estão só acessíveis a uma minoria mais abastada.
Reunimos cinco roladores natos a preços competitivos, muito confortáveis em autoestrada, com bom espaço para ocupantes e bagagens, fartura de equipamentos e motores competentes e poupados.
Citroën C5 X Hybrid
O C5 X é o novo herdeiro do verdadeiro espírito citroënista e descendente direto de uma linhagem de grandes estradistas, focados no conforto. Para a experiência de condução muito confortável contribuem, por exemplo, os bancos Advanced Comfort, com efeito sobrecolchão, que dispensam pronunciados apoios laterais, mas também a suspensão com sistema de amortecimento variável, que inclui evolução da tecnologia de batentes hidráulicos progressivos já disponível no C5 Aircross, com três modos à escolha do condutor.
A direção, leve, segue a orientação do chassis, privilegiando mais o conforto do que a agilidade, mas sem que o C5 X flutue em demasia, surgindo sempre controlado às mãos do condutor. Espaço também não falta: as cotas habitáveis estão ao nível das referências da classe e na bagageira há 545 litros disponíveis (rebatendo-se os encostos dos bancos traseiros, 1640 litros de capacidade). O acesso de carga é largo e baixo e as paredes retilíneas, mas a linha da traseira que cai a pique do tejadilho.
No topo da gama, versão híbrida plug-in, que combina o motor 1.6 turbo a gasolina de 180 cv e 300 Nm com a vitamina extra de unidade elétrica (110 cv, 320 Nm), para um máximo combinado de 225 cv e 360 Nm entregues às rodas dianteiras através da caixa automática de 8 velocidades. O módulo PHEV permite até 55 km de condução sem emissões de escape e em silêncio – com velocidade máxima restringida a 135 km/h.
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DS 9 E-Tense 250
No papel, o DS 9 é adversário de Audi A4, BMW Série 3 ou Mercedes-Benz Classe C. Mas pretende destacar-se dos alemães dominantes no segmento médio oferecendo, primeiro, pelo desenho muito atrativo e, depois, pela orientação dinâmica, que privilegia mais o conforto de rolamento do que a agilidade ou a precisão em curva. É esta a missão da DS Active Scan Suspension, o programa de amortecimento controlado de forma eletrónica, que é capaz de reagir, quase instantaneamente, às irregularidades no piso, que reconhece por ação de câmara instalada no para-brisas.
Com 4,93 m de comprimento e 2,895 m entre eixos, o DS 9 é um rolador nato, qualidade que sobressai nos lugares posteriores, onde os ocupantes encontram conforto e espaço de sobra, sobretudo para as pernas. A mala tem 510 litros e o portão dispõe de comando elétrico. Um dos muito equipamentos de série do 9, que é possível melhorar com opcionais como o sofisticado sistema de som HiFi Focal Electra com 14 altifalantes.
O acabamento DS Opera, de primeira classe, conta com bancos laterais traseiros, aquecidos, ventilados e com massagem. Na versão E-Tense, sistema híbrido plug-in apresentado, originalmente, com 225 cv e 360 Nm, reivindicando 240 km/h de velocidade máxima, aceleração 0-100 km/h em 8,1 s e até 61 km de condução com a motorização térmica desligada e sem emitir quaisquer gases de escape.
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Audi A4 Avant 35 TDI Special Edition
Lançado em 2016 e modernizado ao fim de três anos, o atual A4 já acusa o passar dos anos, mas a Audi continua a saber capitalizar os dotes familiares. A mais recente versão Special Edition favorece a relação preço/equipamento ao oferecer de série itens como a pintura metalizada, sensores de estacionamento Plus com câmara traseira, volante desportivo de três raios, incluindo as patilhas para troca de relações da caixa automática S tronic, jantes de liga leve de 17’’ com formato de cinco raios duplos e o pacote de equipamento Plus, que acrescenta cortinas manuais nos vidros laterais traseiros e climatização a permitir a seleção independente da temperatura para condutor, passageiro e zona posterior.
Recheio farto a que se somam outros trunfos. Na versão 35 TDI tem tudo o que se pretende de um muito bom estradista: motor a gasóleo 2.0 TDI com 163 cv, associado à caixa automática S tronic de 7 relações, capaz de um consumo médio real a rondar os 5 l/100 km em autoestrada e os 6 l/100 km em cidade. A condução é ainda marcada pela leveza da direção, conforto elevado e dinâmica precisa.
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Dacia Jogger SL Extreme TCe 110 7 lugares
Se existe road trip que qualquer amante de viagens sonha fazer é ao volante de uma caravana. A Dacia oferece o melhor de dois mundos com a possibilidade de converter o familiar Jogger num espaço confortável para pernoitar na natureza.
A base do Jogger é sem tirar nem pôr a plataforma CMF-B do Sandero, mas não parece. O conforto (tanto o que é conferido pelos bancos, como o que facultam as suspensões) é superior. E até surpreendente a quem olha ao preço.
Com 4,547 m de comprimento (é o modelo mais comprido da gama Dacia) e 20 mm de altura ao solo, também tem capacidades para movimentar-se fora do asfalto, independentemente de fabricar-se só com tração dianteira.
A bagageira tem 708 litros nas versões com cinco lugares. Na variante com sete lugares, a volumetria está dependente da lotação: 565 litros ou só 160 com todos os bancos montados. Mas o compartimento de carga pode receber o Sleep Pack, um opcional que permite aos interessados pernoitar no veículo. É composto por uma caixa de madeira, que se desdobra em menos de dois minutos, para formar uma grande cama de casal com colchão. O espaço para dormir oferece 190 cm de comprimento, até 130 cm de largura, com uma altura livre mínima de 60 cm. Quando a caixa Sleep Pack se encontra fechada, a bagageira do Jogger, oferece um volume de carga de 220 litros, escondido pela cobertura. Custa 1.550 euros se encomendado ao mesmo tempo do que um novo Jogger ou 1850 euros como acessório.
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Skoda Octavia Break 2.0 TDI DSG Style
Entre as melhores propostas para quem procura um automóvel familiar com elevada relação entre espaço, qualidade e preço, a 4.ª geração da carrinha Octavia reforça essa fórmula de racionalidade com motor Diesel que é um autêntico papa-léguas e que tem como características mais destacadas os consumos reduzidos.
Os 150 cv e os 360 Nm de binário são preponderantes nas boas performances, mas não se esperem desempenhos desportivos. A carrinha checa está claramente mais vocacionada para as viagens em autoestrada a velocidade-cruzeiro.
Em matéria de espaço, a carrinha chega também é referência no segmento em que concorre. Na configuração normal de cinco lugares, a mala oferece 640 litros (!), valor que triplica com o rebatimento parcial ou total do banco traseiro. A polivalência do compartimento de carga também é vincada pela multiplicidade de soluções que possui: chapeleira automaticamente retrátil, piso duplo, pontos de fixação e ganchos, tomada de 12 V e tecla para rebatimento dos encostos dos bancos traseiros. No que toca à habitabilidade, o interior do Skoda também não dá hipóteses à concorrência.
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