Os 5 carros elétricos que carregam mais rapidamente
O carro elétrico continua a gerar dúvidas por causa do alcance, mas sobretudo pelo tempo que demora a recarregar, sendo sobretudo uma solução para quem o consegue ligar à corrente durante a noite, enquanto dorme, ou junto às instalações do emprego, enquanto trabalha. Fora essas situações, há que procurar um carregador público que esteja vago, o que nem sempre se revela fácil.
No entanto, mesmo para quem tem uma fonte de energia em casa ou no trabalho, a ideia de fazer uma viagem mais longa ainda é motivo de ansiedade. A solução pode residir nas estações de carregamento rápido e ultrarrápido. Problema: nem todos os carros elétricos aceitam esse tipo de carregamento e, entre os que aceitam, há os que carregam mais depressa que outros.
E, não sendo uma ciência, já que a velocidade de carregamento depende de algumas variáveis que não estão sob o nosso controlo, há uma mão-cheia de veículos que vale a pena conhecer.
BMW i4
O i4 eDrive40 distingue-se por uma eficiência que impressiona: a marca fala em 16,1 kWh/100km, o que, na teoria, lhe dá uma autonomia para 589 km, graças a uma bateria com capacidade útil de 80,7 kWh, e na prática não fica longe do anunciado. Mas o mais interessante é a sua capacidade de aceitar carregamentos de 200 kW, o que faz com que consiga recuperar energia para 150 quilómetros em menos de dez minutos.
O mais acessível eDrive35 é mais eficiente, mas com uma bateria mais pequena, não cumpre além de 483 km, e o potente M50 faz com que haja vontade de fazer gosto ao pé, o que dificilmente se conseguirá obedecer ao consumo oficial de 18,1 kWh/100 km.
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Mercedes-Benz EQS
O Mercedes-Benz EQS é uma limusina elétrica de luxo que, na variante 450+, é proposta com uma bateria de 107,8 kWh, de capacidade útil, o que lhe permite reclamar uma autonomia de 743 quilómetros. Em termos de carregamento, aguenta uma potência de até 200 kW, o que significa que recupera energia de 10 a 80 por cento em apenas 31 minutos.
A gama inclui ainda um 580 4MATIC que, com a mesma bateria, aguenta 670 quilómetros, e um 53 4MATIC+, de 658 cv e impressionante binário máximo de 950 Nm, que reclama uma autonomia de 577 quilómetros para um consumo de 21,4 kWh/100 km.
Audi e-Tron GT
Um rei entre a gama elétrica da Audi, que foi buscar ao Porsche Taycan, também do Grupo VW, a plataforma J1, os motores e a bateria, entre outros componentes e soluções. Há duas variantes, sendo que ambas partilham a bateria de capacidade útil de 85 kWh e também têm em comum o facto de terem dois motores, um por eixo, o que lhes confere tração integral.
O e-tron GT quattro, com 530 cv, acelera de 0 a 100 km/h em 4,1 segundos; o RS e-tron GT quattro, de 646 cv, atinge a mesma velocidade em 3,3 segundos (11,8 para ir de 0 a 200 km/h).
A autonomia não é muito diferente: com um consumo em torno dos 20 kWh, uma carta admite percorrer cerca de 470 quilómetros. Já o carregamento pode ser realizado a 270 kW, o que significa que vai de uma bateria quase vazia a uma carga de 80% em 22 minutos.
Tesla
Model 3, S, Y, X. Optámos por juntar os quatro porque todos têm em comum o facto de poderem recorrer ao Supercharger da rede da marca, carregando a uma potência máxima de 250 kW. Isso faz com que, dependendo do modelo, se recupere carga para percorrer entre 250 e 320 quilómetros em escassos 15 minutos.
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Hyundai Ioniq 5
Montando na plataforma de veículos eléctricos E-GMP da Hyundai, o Ioniq 5 está disponível com tração traseira ou a todas as rodas, variando ao nível da potência (170, 228 ou 325 cv), mas também da capacidade da bateria (58 kWh ou 77,4 kWh, capacidade bruta), o que faz com que apresente autonomias entre 380 e 450 quilómetros.
No que também diferem é na capacidade de carregamento. Enquanto a bateria de 58 kWh admite carregamentos a 50 kW, o que significa que precisa de 45 minutos para repor energia de 0 a 80%, a de 77,4 kWh pode receber eletricidade a até 240 kW, indo de 0 a 80% em meros 18 minutos.
Semelhante sistema está disponível no Kia EV6, que também admite carregamentos a 240 kW.
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