O Tiguan entra na sua terceira vida, tendo por base a Plataforma Transversal Modular (MQB evo), que permitiu incluir melhorias tecnológicas em todas as frentes. Uma “base técnica altamente inovadora”, chamou a atenção Kai Grünitz, da equipa do desenvolvimento técnico do modelo, mas sobretudo uma ferramenta que permitiu “grandes economias de escala” e, assim, adotar “inúmeros desenvolvimentos de alta tecnologia, como o DCC Pro ou os novos motores híbridos com uma autonomia elétrica de cerca de 100 km e a disponibilizá-los a centenas de milhares de condutores”.
Nas mecânicas que darão vida ao novo Tiguan destaca-se a eficiência, independentemente da energia que lhes dá vida: haverá motores Diesel sobrealimentados (TDI), motores a gasolina sobrealimentados (TSI), motores a gasolina sobrealimentados com tecnologia mild hybrid (eTSI) e sistemas híbridos plug-in (eHybrid, que contarão com carregamento em corrente contínua, ou seja, rápidos, algo pouco comum neste tipo de sistema).
Todos os grupos propulsores serão propostos no futuro exclusivamente em conjunto com a caixa de velocidades automática (DSG) e o seletor, à semelhança do que já se vira na gama elétrica ID e no Passat, passa a ser encontrado na coluna de direção, do lado direito do volante, dispondo ainda de patilhas para o controlo manual das relações.
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Além disso, o automóvel cresceu em comprimento, o que foi aproveitado para melhorar o espaço de carga para 652 litros, valor muito interessante para a sua categoria.
Novo Tiguan chega cheio de tecnologia a bordo
O Tiguan chega apetrechado com um Digital Cockpit de design simplificado, com base na MIB4, a plataforma de infotainment modular de quarta geração, oferecendo um nível de informação mais elevado e com serviços digitais e aplicações a bordo, explica a marca.
No infoentretenimento, o ecrã pode medir até 38 centímetros (15 polegadas), apresentando uma estrutura de menus e um grafismo novos, que, reclama a VW, tornou a leitura mais fácil e intuitiva. Há ainda um novo head-up display e um novo seletor multifunções com ecrã OLED integrado, para controlar o perfil de condução, o volume do rádio ou as cores da iluminação de fundo.
A tecnologia também surge ao serviço do conforto, com função de massagem pneumática para os bancos dianteiros, a estreia no modelo de faróis IQ.Light LED Matrix HD2, que melhora a visibilidade, o novo controlo de chassis adaptativo DCC Pro, que otimiza a dinâmica, e a mais recente geração do Park Assist2, que permite entrar e sair dos lugares de estacionamento de forma automática.
Design expressivo
O Tiguan nunca passou despercebido, mas surge com uma presença ainda mais assertiva, graças a uma frente que se distingue pela inclusão dos faróis LED planos e uma faixa horizontal coberta de vidro. As aberturas da grelha do radiador estão agora localizadas nos lados exteriores do para-choques, onde as cortinas de ar asseguram, explica a VW, um melhor direcionamento do ar. O design mais limpo permitiu que o coeficiente de resistência aerodinâmica tenha melhorado de 0,33 para 0,28.
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A silhueta é ainda marcada por arcos atléticos sobre as cavas das rodas (há jantes até 20 polegadas), enquanto a traseira chega com uma nova faixa horizontal em LED.
Mas a sua expressividade promete ser ainda maior em rolamento, contando com um chassis com controlo eletrónico, capaz de uma condução dinâmica sem prejudicar o conforto. Em opção, há o novo DCC Pro, com amortecedores com configuração de duas válvulas, mas de série chega equipado com o Vehicle Dynamics Manager, que controla as funções dos bloqueios eletrónicos do diferencial (e os componentes de dinâmica lateral dos amortecedores quando controlados pelo sistema DCC Pro).
O novo Tiguan será apresentado nos primeiros meses de 2024, sendo expectável que chegue ao mercado nacional no segundo trimestre do ano. Ainda não são conhecidos valores.
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