O Q5 entra na sua terceira geração depois de ter sido lançado originalmente em 2009 para se transformar no Audi mais bem-sucedido comercialmente (2,7 milhões de unidades vendidas), com um visual mais moderno e desportivo, mas evoluindo apenas moderadamente a nível estético.
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No rosto vemos a dominante e conhecida grelha de moldura única, a Singleframe, e os grupos óticos muito trabalhados, que podem estar servidos por tecnologia LED ou Matrix, com até oito assinaturas de luz digital. Enquanto as luzes traseiras digitais OLED de segunda geração podem igualmente dispor de tecnologia de iluminação ativa com um total de 266 segmentos para gerar uma nova imagem várias vezes por segundo. Mas, apesar de todas estas novidades, não há um corte radical com o estilo da geração que sai de cena.
As dimensões exteriores também só variaram marginalmente. A linha de ombros elevada cria uma silhueta poderosa, ligando as luzes dianteiras e traseiras, o que faz com que o veículo pareça mais longo. Mas, na verdade, foram apenas acrescentados 3,5 cm em comprimento e meio centímetro em largura, tendo-se mantido a altura e a distância entre eixos. E esse crescimento não se refletiu no peso.
O mérito é para a nova plataforma PPC (estreada no A5), versão muito otimizada da arquitetura anterior, para oferecer superior agilidade, melhores performances e consumos mais baixos.
Mais qualidade e funcionalidade
No interior, mais novidades. Desde logo, na apresentação. Os elementos estão dispostos para criar uma configuração horizontal, o que não é uma novidade no Q5. Mas todos os materiais utilizados são melhores. Diz a Audi que foram selecionados com base numa perspetiva funcional e, ao mesmo tempo, garantem uma diferenciação clara de design entre as várias áreas do interior, todas iluminadas para facilitar a interação e/ou promover o conforto.
Lá está, o design funcional, que os engenheiros alemães procuraram combinar com as boas soluções de versatilidade no interior do SUV, caso do banco traseiro totalmente ajustável: pode ser movido longitudinalmente sobre calhas e inclinado, aumentando assim o volume do porta-bagagens ou o conforto para os passageiros traseiros, conforme necessário. Com os bancos traseiros rebatidos, o volume de transporte aumenta de 520 litros para 1.473 litros, dependendo da versão.
Outras características práticas incluem um compartimento sob o piso da mala e outro ainda maior sob o apoio de braço central, em comparação com o modelo anterior. Nessa consola entre os bancos dianteiros há uma bandeja de carregamento indutivo e refrigerada com 15 watts de potência na consola central dianteira, duas portas USB-C na frente e duas na traseira. Como opção, as portas USB frontais podem suportar capacidades de carregamento de até 60 watts; as portas traseiras podem suportar capacidades de carregamento de até 100 Watts, o suficiente para um portátil.
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De frente para o palco digital
Toda a configuração do painel de bordo do novo Q5 gira em torno de um componente central, o “Digital Stage” (ou palco digital), à frente do condutor e do passageiro dianteiro sob a forma do elegante ecrã panorâmico Audi MMI, de design curvo e tecnologia OLED, com o Audi virtual cockpit num visor de 11,9 polegadas e o ecrã MMI, tátil, de 14,5 polegadas.
Um terceiro ecrã, com 10,9 polegadas, para o passageiro, está disponível em opção.
O sistema de infotainment do Audi Q5 SUV utiliza o Android Automotive OS como sistema operativo. O conteúdo é atualizado over-the-air, garantindo que os serviços Audi connect mais recentes estão sempre em dia. Aplicações como o YouTube estão igualmente disponíveis através da loja de aplicações, que está integrada e não requer um smartphone para ser utilizada. No novo Audi Q5, os condutores têm a opção de controlar as funções do veículo e do sistema de infotainment através do head-up display.
O Diesel ainda mexe
Numa primeira fase do lançamento, o novo Q5 chegará ao mercado apenas na carroçaria SUV (não há ainda informações sobre o Sportback), e só com três opções de motorizações, que incluem um Diesel. Assim, na base da gama estará, para já, o 2.0 TFSI com 204 cv, nas variantes de tração dianteira ou às quatro rodas (quattro). Segue-se o Q5 2.0 TDI, a gasóleo, com os mesmos 204 cv de potência e apenas opção de quatro rodas motrizes. Ambas as mecânicas contam com eletrificação, um sistema mild-hybrid de 48 V (MHEV+), que ajuda à poupança ao permitir desligar o motor de combustão em vários momentos da condução, ao mesmo tempo que pode contribuir com um “empurrão” de 24 cv às performances em aceleração. Por fim, no topo da nova gama, a declinação mais desportiva do SUV dos quatro anéis, o SQ5, equipado com um motor V6 biturbo a gasolina de 367 cv.
Do México para o mundo
Os novos Audi Q5 SUV e Audi SQ5 SUV serão lançados em Portugal no primeiro trimestre de 2025, ficando disponível para encomenda ainda no decorrer deste mês de setembro, por preços que devem arrancar nos 70.000 euros. Quanto à produção, terá lugar na fábrica da Audi em San José Chiapa, no México, como parte da estratégia de produção “360factory”, em que a Audi coloca uma forte ênfase na sustentabilidade.
A fábrica em San José Chiapa destaca-se pela produção que conserva recursos e é, segundo a marca, um modelo exemplar de uso sustentável da água, encontrando-se também na reta final para alcançar a produção neutra em carbono.
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