Marvin Tortas

16/04/2019

0 min

Mitos sobre automoveis

Mitos sobre automoveis

Mitos sobre automoveis

Marvin Tortas

20/03/2019

8 min

10 mitos sobre automóveis. Conheça os mais comuns.

Existem vários mitos sobre automóveis e não é conseguir decifrar todos esses mistérios através de informação concisa, que tantas vezes escapa à maioria de todos nós. Se por um lado o mundo automóvel funciona sob uma matriz de raciocínio lógico e de mercado, este também consegue aglomerar muitos segredos bem guardados que se escapam à distância dos apreciadores de automóveis.

Os mitos que apresentamos são, na sua maioria, universais e merecem que se fale um pouco sobre a categoria de cada um deles. Desde combustíveis, consumos, riscos de incêndios, mitos sobre mecânica automóvel, condução e tipologias de condutores, entre outros.

Para que não descuide do gosto nem da paixão, mas sobretudo do conhecimento pelas questões e mitos sobre automóveis, convidámos-lo a perceber se tudo o que ouviu até ao momento corresponde à verdade ou se esta estava inserida numa falácia.

Conheça 10 mitos sobre automóveis

1. As transmissões manuais poupam mais combustível do que as automáticas

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Este mito pode até ter sido realidade há alguns anos. No entanto, actualmente, é sabido que uma caixa automática – particularmente as de dupla embraiagem – consegue identificar qual a mudança ideal a usar de acordo com o estilo de condução de cada condutor e consequentemente com o registo da disponibilidade de potência do motor.

Com esta destreza, as caixas automáticas são mais eficientes e permitem poupar mais combustível, além de garantirem uma condução mais confortável e eficiente.

2. O ar condicionado consome menos do que viajar com janelas abertas

Este mito é bastante controverso e a resposta para ele é bastante simples. Esta acaba por ser na verdade uma questão ambígua que se justifica fundamentalmente pela velocidade à qual determinado veículo desloca-se.

Ao circular com as janelas abertas a baixas velocidades, o ar causa menos resistência sobre um veículo que circula a alta velocidade. Aqui, a potência acaba por ser retirada em maior parte ao motor do carro, pelo esforço deste sofrer atrito com a alta velocidade.

Desta forma, caso tenha as janelas abertas, o ar irá agir como factor de arrasto sob o carro, traduzindo-se em maiores gastos de combustível do que recorrer ao ar condicionado por si só.

Assim sendo, se cumprir com os limites de velocidade impostos pela lei, as janelas abertas gastarão menos combustível do que o ar condicionado.

3. O uso do telemóvel nos postos de combustível pode causar incêndios

Mesmo sabendo que os telemóveis emitem radiações quando não estão a fazer chamadas, foi provado que o seu uso num posto de combustível não é perigoso.

Contudo, vale a pena ressalvar que existem três condições favoráveis a tragédias, resultantes do uso dos telemóveis nos postos de abastecimento. Se estiver a atestar o depósito do seu veículo e a utilizar o telemóvel, o perigo poderá ser eminente.

Se existir oxigénio (no ar), se estiver perante a presença de combustível – líquido ou gasoso e se houver uma fonte de ignição, como uma faísca, sabe-se que a conjugação destes três parâmetros poderá resultar ou condicionar a propagação de um incêndio.

4. É mais rentável encher o depósito de manhã ou durante a noite

Embora possa fazer sentido, para os apoiantes da física, este é outro dos mitos sobre automóveis que vale a pena explicar.

De facto, atestar o depósito nas horas em que as temperaturas são mais baixas, poderia fazer com que a gasolina fosse bombeada em maior quantidade, por esta estar numa fase de composição mais densa.

Contudo, é de extrema importância que se perceba que a gasolina não é armazenada ao ar livre e sim em tanques selados e isolados. Desta forma, a temperatura das mesmas mantêm-se sempre constantes assim como a sua quantidade. Assim sendo, acaba por não render mais abastecer o seu automóvel nestes períodos do dia.

5. Combustíveis de marca branca podem destruir o motor

Com o preço dos combustíveis em constante mutação, este acaba por ser um dos legítimos mitos sobre automóveis que procuramos desmitificar.

Como se sabe, os combustíveis acabam por chegar todos do mesmo lugar. De acordo com a Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (APETRO), em Portugal, os combustíveis são produzidos nas refinarias de Sines e de Leça da Palmeira.

Assim sendo, a diferença de preços que chega aos consumidores é apenas uma estratégia de marketing, bem como é mito que um combustível de marca branca possa comprometer o motor dos carros.

6. Os carros eléctricos têm maior probabilidade de se incendiar em caso de acidente

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A gasolina é mais inflamável do que os ácidos presentes nas baterias dos carros eléctricos, pelo que se consegue facilmente desfazer este mito.

Ao mesmo tempo, as hipóteses de um carro eléctrico se incendiar, até num acidente grave, são bem reduzidas. O mesmo apenas aconteceria se uma panóplia de factores externos mais agressivos e extremos abonasse a seu favor.

7. Pode-se adiar uma revisão se não se circular muitos quilómetros por ano

Mesmo fazendo poucos quilómetros anualmente, há determinadas peças que requerem atenção para a sua substituição.

Por exemplo, sabendo que a função primordial do óleo é lubrificar as partes móveis do motor e tendo noção que os seus componentes lubrificantes se degradam com o tempo, torna-se essencial que o mude, para que não comprometa a eficácia de nenhum elemento do motor.

De igual forma,  os filtros do ar e do habitáculo necessitam naturalmente de serem substituídos, mesmo que não utilize o ar condicionado. Trata-se da protecção das impurezas do ar que se deslocam para o motor e para dentro do cockpit do seu automóvel.

8. Um carro sujo consome menos que um limpo

A teoria seria que a lama e a sujidade num carro atuariam sobre a carroçaria do automóvel como os buracos numa bola de golfe. Quando uma bola parte a alta velocidade, esta empurra o ar que está à sua frente, causando arrasto, o que desacelera o seu movimento. No caso das bolas de golfe, cada alvéolo do esférico cria uma pequena zona de turbulência que mantém afastado o ar da corrente principal, diminuindo assim o efeito do atrito, aumentando a pressão na parte traseira e criando uma zona de baixa turbulência, dando assim um impulso ainda maior à bola.

Esta seria a teoria, mas no entanto, a aerodinâmica não é uma ciência assim tão simples e a lama e a sujidade não só aumentam o peso do carro como influenciam negativamente a aerodinâmica, aumentando o arrasto e por consequência os consumos.

9. Em ponto morto há menos consumo do que quando se tem uma mudança engrenada

É importante começar por frisar que, circular em ponto morto não é aconselhado nem seguro para a sua condução. Com isto dito, é importante também desfazer este mito.

Na verdade, para muitos condutores, conduzir com o carro em ponto morto traduz-se na poupança de combustível. Contudo, com a injecção electrónica, um carro consegue saber quando deve cortar a emissão do combustível quando necessário, o que conduz a consumos reduzidos.

Por outro lado, o facto de ter uma uma mudança engrenada faz com que o movimento das rodas “segure” e faça trabalhar a rotação do motor e por isso mesmo, não faz com que este recorra à injecção de combustível, ao mesmo tempo que garante uma condução mais segura em caso de emergência ou em caso do sobreaquecimento dos travões.

10. Não se pode levar um carro eléctrico à lavagem automática

Go Ultra Low, uma empresa que representa uma campanha conjunta do governo e da indústria automobilística, fez uma pesquisa com um total de 2 mil condutores sobre os veículos eléctricos.

Através desta, constataram-se 5 mitos sobre os carros eléctricos. Aquele que consideramos mais enigmático é que, segundo a Directora de Marketing da Go Ultra Low, Poppy Welch, 42% dos entrevistados, afirmou acreditar que um carro eléctrico não poderia entrar numa lavagem automática.

Como é óbvio, os componentes eléctricos estão estritamente bem resguardados, pelo que, levar um eléctrico à lavagem automática é igualmente seguro quanto levar um carro a motor de combustão. Assim sendo, este é apenas outro dos mitos sobre automóveis que não passam da teoria à prática.

 

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