Pequenos, muito despachados e com motorizações modernas e económicas. Conheça os citadinos usados a gasolina que estão para as ruas urbanas como peixes na água, mas que chegam atualmente com credenciais que permitem uma utilização fora da urbe, mostrando uma condução desembaraçada em estrada e autoestrada.
Entre os mais divertidos de conduzir, com sensações quase desportivas, e os mais racionais, pelo superior equilíbrio entre conforto e eficácia, estas são escolhas seguras para quem procura um veículo urbano competente, pela sua construção a toda à prova, a ergonomia exemplar do seu interior e engenhosa configuração dos interiores a permitir arrumar ocupantes nas melhores condições de conforto e alguma bagagem.
3 citadinos usados a gasolina que pode comprar por menos de 20 mil euros
Mini One
A terceira geração da variante hatchback da Mini, no ativo desde 2014, inicialmente só com carroçaria de 3 portas, depois com o 5 portas, variante inédita em cerca de seis décadas de história, foi alvo de atualização em 2018, que, como habitualmente, acrescenta sem mudar o essencial das suas qualidades intrínsecas, como o nervo nas performances e na dinâmica tão apreciado por adeptos da condução desportiva.
Entre as novidades, o Mini de 3 portas passou a usar o emblema novo, com uma imagem que pretende ser mais moderna e que se vale ainda de um novo sistema de iluminação com função Matrix LED para os máximos entre os opcionais, de farolins com a célebre “Union Jack” (a bandeira do Reino Unido), além de maior diversidade de jantes. Exclusivamente para o mercado nacional, a Mini lançou um acabamento à medida das preferências lusas. A linha Sport Edition acrescenta de série elementos valiosos, como o volante, jantes e bancos desportivos JCW, ou mimos como o ecrã de 6,5’’ no centro do painel de bordo, que passa a estar disponível a partir das versões mais básicas.
No capítulo mecânico, a marca quase não mexeu: revisão do rendimento dos motores de 3 cilindros (mais 10 Nm) e a adoção do uma eficiente caixa automática de 7 velocidades, de embraiagem dupla, como alternativa à caixa manual de 6 nos Mini a gasolina, que são claramente a escolha a ter conta, pelo ótimo histórico de fiabilidade.
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Smart Forfour
A partir de agora, Smart, seja de dois ou de quatro lugares, só é servido em modo elétrico de ligar à tomada. Com motores térmicos, apenas se encontram propostas no mercado de usados, onde 20.000€ são mais do que suficientes para chegar ao mais potente e equipado dos Smart: o aguerrido Brabus, com bancos desportivos forrados a couro e tablier com revestimento a imitar esse material. O citadino construído ainda sob supervisão da Daimler (igualmente proprietária da Mercedes-Benz) tem tração e motor atrás e surge com altura ao solo reduzida em 10mm face às versões convencionais e com amortecedores e molas mais firmes, sem beliscar o conforto. O motor de apenas 898 cc passou anunciar 109 cv e um binário máximo de 170 Nm a partir das 2000 rpm. Sempre bem apoiado pela nova caixa automática de dupla embraiagem, Twinamic, com um modo Sport disponível, angaria elogios para a rapidez de atuação e à forma como aproveita todo o potencial da mecânica, sem histórico conhecido de avarias crónicas.
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Volkswagen Up
Desde o seu lançamento, em meados de 2011, o Volkswagen Up! não evoluiu além de retoques estéticos que lhe refrescaram a imagem e de um importante reforço de conteúdos e de equipamentos. A revisão mais relevante aconteceu no capítulo mecânico, após 2017, com a adoção de uma moderna motorização sobrelimentada a gasolina com 90 cv, para encarar com outro à vontade percursos de estrada e autoestrada. Apresentou também mais opções de desenho para o revestimento dos bancos, mais de uma dezena de cores exteriores e três para o tejadilho, permitindo combinações a perder de vista, não sendo mesmo de estranhar que, do Up!, não se encontrem duas versões iguais. Mas é essa a ideia.
Também surpreendente é o seu desempenho em estrada, sobretudo se considerarmos que se trata de automóvel pequeno. O comportamento equilibrado deve-se à boa qualidade do chassis e à engenhosa conceção de avantajada distância entre eixos e quatro rodas bem puxadas para os extremos da cúbica carroçaria. A versão mais equipada R-Line já conta com fecho central com comando à distância, câmara traseira de parqueamento, sistema Climatronic com filtro anti-alergénios, volante multifunções, sensor de chuva e uma nova geração de rádio/infoentretenimento. É um bom exemplo de um citadino usado a gasolina perfeito para o dia a dia, mas que também permite algumas doses de adrenalina.
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