Fiat Panda regressa para ser versátil

O Fiat Panda, lançado em 1980, é um ícone incontornável da marca de Turim. E o amarelo vivo, uma cor que não se coíbe de usar, quase como uma declaração de “felicidade” e “orgulho”. Agora, no Grande Panda, a Fiat une essas duas paixões: o modelo é um Panda, mas em grande (com 3,99 metros, supermini é a categoria ideal para o descrever), sem que ameace a sobrevivência do seu mano menor (afinal, este é um cinco lugares, com a ambição de conquistar famílias!), e a sua revelação foi feita com um exemplar a amarelo brilhante.
Grande Pande comemora os 125 anos da marca
O Grande Panda, lançado no âmbito das celebrações dos 125 anos da marca – a Fiat foi fundada, em 1899, pelo empreendedor Giovanni Agnelli –, surge com uma “combinação de linhas estruturadas e superfícies suaves e arrojadas que realçam as robustas cavas das rodas”. A frente, quadrada, exibe luzes diurnas que se transformam em indicadores e iluminam alguns dos cubos que surgem como píxeis horizontais, dispostos num padrão de tabuleiro de xadrez.
Nos flancos, surgem as letras que compõem a palavra Panda em baixo relevo, numa homenagem à robusta versão 4×4 do citadino, dispondo o modelo de barras de tejadilho e de uma traseira tão expressiva quanto a sua face.
Assente na plataforma multienergias da Stellantis, o Grande Panda nasce para se lançar para o mundo, sendo capaz de albergar todo o tipo de mecânicas.
Variante elétrica para conquistar o mercado
Na Europa, espera-se que o destaque vá para uma variante elétrica, que deverá replicar os esquemas propostos recentemente no Citroën ë-C3, como motor de 83 kW (113 cv) e bateria com capacidade de 43,7 kWh, para uma autonomia em torno dos 325 quilómetros (WLTP, em circuito misto).
No entanto, não deverá deixar de fora as mecânicas térmicas a gasolina e com hibridização suave, com as quais se apresentará no Velho Continente e, sobretudo, no resto do globo: a primeira, com motor de 1,2 litros, com 100 cv; a segunda, igual, mas com sistema elétrico de 48V, a reduzir consumos e emissões.
A propósito da revelação do Grande Panda, Olivier François, CEO da Fiat, destacou o facto de o modelo ter sido “concebido em Turim, Itália, pelo nosso Centro Stile”, encarnando “os valores do seu precursor”. E continuou: “Este automóvel compacto é baseado numa plataforma global, dando à marca a oportunidade de expandir o seu alcance a nível mundial. Com o Grande Panda, a Fiat inicia agora a sua transição para plataformas globais comuns que abrangem todas as regiões do planeta, transmitindo os benefícios resultantes aos seus clientes em todo o mundo.” Resumindo: “O Grande Panda está perfeitamente adaptado às famílias e à mobilidade urbana em todos os países.”
O Grande Panda deverá chegar ainda durante 2024. Para já, não é conhecida nem gama nem preços.
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