Quando na DS se fala de “savoir-faire français” o termo não é usado em vão. Os franceses apostam nesta marca premium para se distinguirem de tudo o que se faz na indústria automóvel, incorporando o conhecimento e gosto gauleses ao mais ínfimo pormenor.
Nas mecânicas, o DS 7 continuam a apresentar uma versão Diesel, com o BlueHDi 130, mas é na E-Tense 225 que deposita as suas esperanças. O resto é luxo, conforto e espaço.
A diferença está nos detalhes
A DS continua a palmilhar o caminho da diferença, ao apresentar o seu 7 com bancos em pele com pespontos cosidos, um distinto relógio analógico da B.R.M. no centro do tablier, que recolhe quando o carro é desligado ou um sistema de som premium com assinatura Focal.
O interior, como ocorre com a restante gama, assenta na ideia de diamantes, com a forma triangular a fazer parte da alma do carro. A consola, por exemplo, está cheia deles, cada qual para uma diferente função, como abrir e fechar janelas ou destrancar e trancar o carro.
Veja quanto custam as várias versões do DS7
Os bancos fornecem um excelente apoio lombar (e podem incluir sistema de massagem) e na segunda fila há espaço suficiente para uma longa viagem sem sobressaltos (e os bancos traseiros são reclináveis). Já o condutor beneficia de uma elevada posição de condução, que potencia a sensação de segurança e controlo sobre as situações.
A força dos híbridos
Em Portugal, há uma mecânica a gasóleo, o conhecido 1.5 BlueHDi de 130 cv, com binário de 300 Nm, que reclama um consumo combinado de 5,5 l/100 km. Mas as propostas mais interessantes são híbridas de ligar à corrente, com 225, 300 e 360 cv.
O grupo propulsor E-Tense 225, com tração dianteira e potência combinada de 165 kW (225 cv), com binário de 360 Nm, surge da combinação de um motor a gasolina de 1,6 litros a gerar 180 cv a um sistema elétrico capaz de debitar uma potência de 81,2 kW (110 cv). A bateria, com capacidade útil de 12,9 kWh, admite uma autonomia elétrica de 67 km, fazendo com que o DS 7 integre os benefícios fiscais previstos pelo Orçamento do Estado. A cada 100 quilómetros, a marca anuncia um gasto de 1,2 litros de gasolina, com emissões de CO2 estimadas em 28 gramas por quilómetro.
Em termos de desempenho, o E-Tense 225 acelera de 0 a 100 km/h em 9,9 segundos, atingindo uma velocidade máxima de 225 km/h.
Já o E-Tense 300 apresenta o mesmo motor a gasolina, espevitado para debitar 200 cv, associando-o a dois motores elétricos, para uma tração 4×4 (um, montado à frente, debita 110 cv e o outro, no eixo traseiro, produz 113 cv). Em conjunto, além de uma potência combinada de 300 cv, oferece um binário de 520 Nm. E, com a mesma velocidade máxima, a aceleração faz-se em 5,9 segundos, sem que os consumos saiam penalizados (são praticamente os mesmos da versão 225).
O topo de gama E-tense 4×4 360 eleva a fasquia da performance: cumpre a aceleração de 0 a 100 km em 5,6 segundos. Mas sai lesado na eficiência: a autonomia elétrica situa-se abaixo dos 60 km e consumo por cada 100 quilómetros é de 1,8 litros, com emissões de 40 g/km.
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Bem equipado de série
A DS propõe o 7 bem equipado de série, sem que haja necessidade de ver a fatura a inflacionar com extras. Na segurança, inclui airbags frontais, laterais na primeira fila e de cortina em ambas, regulador e limitador de velocidade e ajuda ao estacionamento dianteiro e traseiro, além de um extenso pacote de ajudas ativas. No conforto, além da exclusividade dos bancos já referida, destaque para os retrovisores exteriores eletrocromáticos, rebatíveis eletricamente, indexados à marcha-atrás, com LED Spotlight DS e visualização do ângulo morto ou o acesso, o arranque mãos livres e a climatização automática de duas zonas.
Um opcional que poderá valer a pena subscrever, e que nos primeiros três anos do carro está incluído no preço, é a navegação conectada com reconhecimento de voz, que integra vários serviços desenvolvidos pela TomTom, tais como as informações de circulação em tempo real e informações sobre perigos na estrada.
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