O mundo automóvel teve as suas origens há muitos séculos atrás e desde então veio conquistando gerações ao longo de várias décadas. Muitas são as curiosidades sobre carros que se podem contar e cada uma remete-nos para uma época ou uma ocasião em particular.
Desde os primeiros automóveis lançados para o mercado, as propostas mais ousadas e visionárias, a forma como o desporto automóvel contribui para lapidar os avanços tecnológicos nos carros de estrada, os criadores por detrás das marcas e como o automóvel continua a deixar a sua pegada entre as emoções de quem tanto aprecia este universo.
Porém, escolhemos 7 daquelas que consideramos ser as mais interessantes e enigmáticas. Algumas delas, dariam mesmo para uma boa argumentação de um filme de Holywood. Mas tal como no cinema, esta magia aconteceu mesmo no plano real. Fique então a conhecer 7 curiosidades sobre carros e deixe-se levar pelas boas memórias automotivas que temos todo o gosto em partilhar.
7 Curiosidades sobre carros
1. Volvo e a reputação da segurança
A Volvo moldou a sua identidade com base do tema da segurança como imagem de marca. Esta curiosidade merece todo o nosso desenvolvimento, uma vez que esta reputação foi solidamente mantida até hoje e moldou toda a industria automóvel em algumas questões particulares sobre a tecnologia aplicada nos mais diversos sistemas de segurança.
Talvez um dos dispositivos de segurança mais importantes alguma vez inventado, o cinto de segurança de três pontos, foi da sua inteira autoria. Uma vez patenteado, a Volvo disponibilizou gratuitamente este dispositivo a todos os fabricantes automóveis, juntamente com o intuito de primar pela segurança na condução de forma universal.
Na verdade, foi precisamente em 1962 que o United States Patent Office atribuiu a patente (nº 3043625) ao engenheiro sueco da Volvo, Nils Bohlin, pelo seu projecto do cinto de segurança com três pontos. A patente foi conseguida três anos após a criação do dispositivo, que consistia na combinação de um cinto diagonal com outro horizontal, que formavam um “V” e se prendiam a um ponto de fixação baixo, disposto na lateral do banco.
Esta invenção, além de simples, era capaz de assegurar que os cintos permanecessem exactamente na mesma posição, mesmo se ocorresse algum acidente.
Assim, a fabricante conseguiu que o propósito da condução segura fosse linear a todas as pessoas, independentemente do carro conduzido.
2. Quantas peças tem o “puzzle” de um automóvel?
Um único carro incorpora cerca de 30 000 peças, contando com todas as peças de grande ou baixa volumetria. Assim sendo, esta contagem esquece as peças mais pequenas, muito menos a desvalorização de toda a quantidade de parafusos mais pequenos.
3. As notas da “fragrância automóvel”
O atractivo “cheiro de carro novo” é na verdade o resultado da combinação de mais de 50 compostos orgânicos voláteis.
Esta famosa fragrância também dependente da escolha do tipo de material que cada construtora selecciona para os diversos revestimentos no interior entre cada automóvel. Cada modelo tem, por assim dizer, um cheiro próprio.
É indiscutível que o chamado “cheiro a carro novo” tenha um influenciador numa compra e não é à toa que os concessionários abusem deste, para incentivarem compras. Na verdade, quem é que não se sente atraído por carro com 0 quilómetros, só pelo mero facto de ele cheirar a “novo”.
O que nem todas as pessoas sabem, e por esse mesmo motivo quisemos incluir nas 7 curiosidades sobre carros que aqui apresentamos, é que este cheiro é resultante da combinação de várias substâncias químicas, desde solventes, plásticos, colas, borrachas e tecidos, por exemplo.
De acordo com uma pesquisa do Ecology Center sobre o cheiro a carro novo, este “aroma” resulta de um verdadeiro cocktail químico de toxinas, que podem até ser letais, dependendo da quantidade. Partindo da experiência (e do bom senso) todas as fabricantes sabem como dosear estes cheiros.
4. O automóvel mais rápido do mundo
O carro de produção mais rápido do mundo é o prestigiado Bugatti Veyron na versão Super Sport, capaz de alcançar os 431km/h. Esta é também uma imagem de marca da Bugatti, sempre motivada em quebrar recordes de velocidades desde os primeiros anos de existência.
5. Matrícula mais cara no mundo
A matrícula de carro mais cara do mundo é composta pelo dígito “1” foi vendida a Saeed Abdul Ghaffar Khouri, dos Emirados Árabes Unidos, por cerca de 14,2 milhões de dólares.
Esta venda no mínimo, extravagante, ocorreu durante um leilão especial, organizado pela Emirates Auction Company e realizado no Emirates Palace – nos Emirados Árabes Unidos. A aquisição ocorreu a 16 de Fevereiro de 2008.
6. Os famosos automóveis Cubanos
Os únicos carros que os cidadãos cubanos podem possuir legalmente são aqueles fabricados e comprados antes de 1959. Após este ano, o governo cubano apreendeu todos os carros e mantém-nos na sua posse até hoje. A maioria dos carros anteriores a 1959 a circular no país, são provenientes dos Estados Unidos.
Sem margem de dúvidas, Cuba é um autêntico museu automóvel ao ar livre. Com o isolamento do regime, as importações estão proibidas há décadas, o que justifica que, em Cuba, circulem ainda autênticas relíquias de marcas, como Cadillac, Chevrolet, Oldsmobile, Dodge, Plymouth ou Buick.
7 – O automóvel mais caro do mundo
Fonte: Ferrari/ Divulgação
Apesar de existirem várias marcas como a Bugatti, Pagani, Koenigsegg ou Lamborghini, cujos valores astronómicos rondam apenas nos nossos sonhos mais excêntricos, existe uma construtora automóvel que é singular a essa todas, muito por base dos seus modelos clássicos vindos do passado.
Em Outubro de 2013, um Ferrari 250 GTO original tornou-se no automóvel mais caro vendido ate hoje. Esta venda foi obtida por um comprador privado sendo que este teve que ter conta e mérito para desembolsar 52 milhões de dólares.
Este mítico modelo da Ferrari foi desenhado pelo famoso designer italiano Sergio Scaglietti que tanto ajudou a marca do cavalinho rampante a forjar a sua identidade entre outros modelos igualmente especiais entre a mesma década do 250 GTO.
Numa temporada do famoso programa britânico – Top Gear – o jornalista Jeremy Clarckson não teve o direito de poder sequer conduzir o GTO. Mesmo distinguindo uma corporação pública de rádio e televisão como a BBC, esta simplesmente não tinha os meios políticos e financeiros para poder pagar o seguro do Ferrari, para que este pudesse ser conduzido por Jeremy, naquele episódio em particular.
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