Comprar carro novo, seminovo ou usado?

Comprar um carro novo é sempre mais aliciante. No entanto, nem sempre esta é a solução ideal, havendo ainda a explorar os mercados dos usados e dos seminovos.

Mas voltemos ao sonho, que muito provavelmente não inclui veículos com donos anteriores. Um carro novo em folha, com o conta-quilómetros cheio de zeros e com aquele cheirinho no habitáculo único é uma tentação. Mas, apesar do muito que qualquer carro novo desvaloriza logo à saída do stand, há ainda mais vantagens.

Vantagens de comprar um carro novo

Primeiro, um carro novo tem uma garantia de fábrica que, em algumas marcas chega aos sete anos. Ou seja, se por um enorme azar, calhar um modelo que saiu com defeito, esse problema será resolvido sem grandes chatices e, mais importante, despesas.

Depois, se se levar para casa um zero quilómetros é muito provável que, durante muito tempo, não haja outra preocupação que não seja abastecer o depósito (e, por falar neste, os carros novos apresentam cada vez consumos mais reduzidos, com as marcas apostadas em cumprir os limites de emissões de gases poluentes). Quanto às manutenções programadas, é habitual que as marcas incluam pelo menos a primeira no negócio.

Também de sublinhar a tranquilidade de todo o processo de legalização ser feito sem qualquer esforço da parte do comprador. E, por fim, ter um carro nas mãos desde o seu início de vida poderá tornar mais fácil a venda posterior – até porque se sabe bem o que se está a vender.

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O que é um carro seminovo e quando é uma boa opção?

Um automóvel é designado de seminovo quando tem no máximo dois anos, uma baixa quilometragem (menos de 20 mil quilómetros por cada ano de vida) e desde que tenha tido apenas um proprietário. Além disso, a carroçaria tem que estar impecável e o habitáculo como novo. Apenas o somatório de todas estas condições faz com que o automóvel possa ser catalogado como seminovo. Ou seja, um carro com apenas um dono, menos de 20 mil quilómetros percorridos, mas com dez anos de garagem será sempre um usado, por melhor que seja o seu estado.

Ou seja, já tendo tido uso, é um carro que está como novo – exceto no preço. Um carro seminovo beneficia logo do facto de, à saída do stand, ter sofrido uma depreciação automática que, em alguns casos, pode chegar aos 20%. Assim, um seminovo apresentará um preço pelo menos 25 a 30% mais baixo do que um modelo igual novo.

Por outro lado, com menos de dois anos, o automóvel ainda estará dentro da garantia de fábrica da marca – o tempo que resta, dependerá do emblema escolhido.

Mesmo assim, se se optar pela aquisição de um seminovo, é importante perceber o que motiva a venda, assim como inspecionar bem o carro, por dentro e por fora, procurando quaisquer sinais que apontem para a existência de um sinistro.

Procura um carro com menos de 20.000 kms?

Será um carro usado o melhor negócio?

Após a descrição de um seminovo, poder-se-ia pensar que um usado seria qualquer automóvel com mais de dois anos e mais do que um dono. No entanto, é bom recordar que havia outros pressupostos e que todos deviam estar combinados. Ou seja, um veículo com menos de um ano, mas com 50 mil quilómetros, entrará nesta classe de usados. Um acidentado, também, ou mesmo um que tenha sido simplesmente maltratado.

Ou seja, embora seja raro, é possível encontrar um usado ainda com garantia de fábrica. No entanto, não é essa a mais-valia deste tipo de automóvel, que se vale mais pelo preço do que por qualquer outro atributo.

Um carro usado pode ser uma oportunidade para conseguir um modelo superior a um preço comedido. No entanto, além de tomar todos os cuidados ao longo do processo de aquisição, lembre-se de assegurar toda a documentação necessária e de verificar o historial do veículo o mais para trás possível.

Na compra de um usado, quer seja a um particular ou a um stand, exija sempre um test-drive antes de concluir o negócio.

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