Uns têm pequenos motores, muitas vezes com apenas três cilindros, mas turbo-comprimidos, valendo-se de uma elevada rotatividade para se mostrarem campeões das acelerações e dos consumos. Outros, recorrem a um pequeno motor elétrico para exibirem um pouco mais de garra sem prejudicar consumos, enquanto há os que continuam a fazer do diesel uma boa aposta.
Na realidade, as afirmações anteriores são excessivamente otimistas, mas não andarão muito longe da verdade. Para se comprovar a sua veracidade, nada como dar exemplos de carros potentes e económicos – entre novos e usados.
Renault Clio 0.9 TCe Limited Edition
Ao ralenti ou no arranque, os três cilindros denunciam-se por algum ruído, mas assim que é posto em marcha, o bloco de 899cc mostra que tem muito para dar, seja qual for a situação – inclusive numa ultrapassagem em subida, não desanima. Além disso, como se quer de um citadino, está sempre pronto para se despachar, tirando partido do binário de 135 Nm, disponível por uma ampla faixa de rotação – das 2500 às 5000. Somando-se a isto o facto de ser um carro extremamente leve, este Clio quase que voa. E a baixo custo. Os consumos oficiais para circuito misto é de 4,3 l/100 km. Na geração mais recente, apenas se encontra o 1.0, também de três cilindros, mas com 100 cv. É certo que é uma melhoria face ao modelo anterior, mas ainda assim é de dar uma oportunidade ao nervoso 0.9 TCe.
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Nissan Micra 0.9 IG-T Tekna S/S 90 cv
Um citadino cheio de garra que, apesar de partilhar com o Clio o motor tricilíndrico de 90 cv, conseguiu manter a identidade nipónica. Em destaque, a dinâmica de condução proporcionada por um excelente trabalho de afinação sobre a plataforma V, assim como em termos de suspensão e de direção. No conjunto, o carro tem nervo para se comportar mesmo em traçados sinuosos sem perder balanço. No consumos, é certo que não se vai precisar de andar sempre a correr para ir abastecer.
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Honda Civic 1.6i- DTEC Sport
Andou a ser desenvolvido ao longo de uma década e quase dez anos depois do seu lançamento (é de 2012) permanece como um dos motores diesel mais apetecíveis: pela sua entrega e economia. Leve e com níveis de fricção comparáveis aos motores a gasolina, o 1.6i- DTEC prima pela ausência de ruído, algo que a marca conseguiu graças a uma melhoria de todas as partes rotativas do motor, mas também por uma boa insonorização do habitáculo. Em termos de prestações, os seus 120 cv permitem-lhe atingir os 207 km/h, mas o que verdadeiramente entusiasma é um binário máximo de 300 Nm, disponível assim que se atinge as 2000 RPM. E em consumos é um “ás”, conseguindo, mesmo com prego a fundo, não ultrapassar os 6,0 l/100km.
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Opel Astra 1.6 110 cv
Um diesel com que a marca alemã, ainda parte do grupo GM, conseguiu marcar a diferença, sabendo aliar uma enorme racionalidade a uma emoção desejável. O carro, de linhas fluidas e elegantes, surgiu em 2015 com atributos como baixo peso e uma estudada aerodinâmica, que se reflete na condução em todos os instantes e sob quaisquer condições. E, com a chegada este ano de uma atualização, é de esperar que se encontrem unidades por valores apetecíveis. Cereja no topo do bolo: mesmo sem nenhum cuidado de poupança e a tirar partido de tudo o que o acelerador nos tem para dar, é possível andar muito perto dos valores homologados de 3,5 l/100km.
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Seat Ibiza 1.0 TSI 115 cv
Carro do Ano em 2018, o utilitário da marca espanhola do Grupo Volkswagen estreou a plataforma MQB A0 e fez um bom proveito dela, ao surgir tão dinâmico como sempre e, ao mesmo tempo, muito bem capaz de se alapar à estrada de uma forma segura. O bloco tricilíndrico a gasolina de 115 cv é divertido de conduzir, revelando uma disponibilidade que pede que se faça o gosto ao pé, com um binário máximo de 200 Nm entre as 2000 e as 3500 RPM. Já em termos de consumos, o emblema de Martorell aponta para consumos médios abaixo dos 5,0 l/100 km.
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