Felipe VI de Espanha tem gostos particulares no que diz respeito a automóveis – o seu primeiro carro, uma oferta do pai quando completou os 18 anos, foi um Seat Ibiza 1.5 a gasolina (entretanto, restaurado pela marca de Martorell, que surpreendeu o monarca há cinco anos, durante uma visita à fábrica). Mas não terão sido estes a ditar a escolha do veículo onde se desloca em família, um Mercedes-Benz, adquirido em dezembro de 2019, por 454 mil euros, cuja escolha teve em conta as características técnicas, de segurança, de habitabilidade e de representação exigidas num veículo blindado.
Já Alberto, príncipe do Mónaco, é conhecido por ser um apaixonado pelas quatro rodas e tem uma coleção invejável, herdada do pai, o príncipe Rainier, que pode ser visitada pelo público. Entre os carros históricos, há desde um De Dion-Bouton de 1903 até um Lotus F1 de 2013. Mas, para o dia a dia, Alberto prefere os automóveis zero emissões, tendo sido muito falado o carro que o levou e à noiva num périplo pela cidade, logo após o casamento de sonho: um Lexus LS 600h Landaulet, modificado para ser totalmente isento de emissões.
Também um entusiasta automóvel e com uma coleção invejável, o sultão do Brunei tem como carro oficial um Rolls-Royce Phantom VI. Pessoalmente, Hassanal Bolkiah costuma ser visto ao volante de um Mercedes-Benz Classe M AMG ou num superluxuoso Maybach 62.
Enquanto isso, no Camboja, o rei Norodom Sihamoni usa um Mercedes-Benz Classe S 600. A marca de Estugarda está também entre as preferidas do rei de Marrocos – o carro de Estado de Muhammad VI é um clássico Mercedes-Benz 600 Pullman, apesar de a frota real incluir vários Range Rover – ou de Kim Jong-un da Coreia do Norte.
Audi, BMW ou Mercedes?
Há outras marcas entre as frotas reais, mas as três alemãs conseguem estar entre as preferências. Na Noruega, por exemplo, os monarcas usam como carro de serviço um Audi A8, enquanto pela Bélgica, o rei Filipe ou usa um Mercedes-Benz S 600 ou um BMW série 7, enquanto a mãe, Paula da Bélgica, recorre habitualmente a um pequeno Fiat 500 para as suas voltas.
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Há algumas que fogem à regra. Mas, na Suécia, não poderia ser de outra forma: o carro oficial de Carl XVI Gustaf é um Volvo S80. Também no Reino Unido se valoriza o que é nacional, como os Bentley – ainda que seja mais comum ver a rainha a conduzir um Land Rover Defender 2002 (há quem diga até tratar-se do seu carro preferido). E no Japão, os imperadores têm um Toyota Century Royal, modelo especialíssimo e feito à medida, com um valor aproximado de meio milhão de euros.
Mas, voltemos aos três grandes. Porque até naqueles países não passam despercebidos: o príncipe William tem entre os seus preferidos um Audi A7 e Harry fazia uso de um BMW Série 7 antes de ter abandonado os deveres reais e rumado aos EUA.
Quanto custa um BMW Série 7 em segunda mão?
O emir do Kuwait utiliza diariamente um BMW Série 7 ou um Mercedes-Maybach. Já no pequeno Luxemburgo, o grão-duque e a sua família fazem uso de um Audi A8 (na garagem, para ocasiões especiais, guardam um Bentley Mulsanne).
Luxos atrás de luxos a que nem o Butão, país reconhecido muitas vezes por uma economia simplista, se deixa de encantar pela indústria automóvel. O seu rei, Jigme Khesar Namgyel Wangchuck, costuma circular num SUV da Lexus ou num potente M5 da BMW.
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