5 carros desportivos usados até 40.000€

À margem dos “premium” Audi RS 3 Sportback, BMW M135i e Mercedes-AMG A 45, os construtores generalistas ajudaram a elevar muito a fasquia da qualidade, mesmo entre os carros desportivos usados.
Reunimos os cinco magníficos da “velha escola” da condução vincadamente racing: cinco máquinas de eficácia e sensações puras, como quase já não se fazem e que justificam plenamente uma incursão atenta no mercado dos carros desportivos usados.
5 carros desportivos usados por menos de 40 mil euros
Ford Focus RS
Com um motor de 4 cilindros e 2,3 litros, com injeção direta, sobrealimentação turbo, 350 cv e 470 Nm, o Focus RS da terceira geração igualou a potência da série limitada (500 unidades) fabricada no fim da carreira da 2.ª geração, de 2008, que tinha um propulsor de 5 cilindros e 2,5 litros com 305 cv, na variante standard.
O 2.3 EcoBoost é a mesma mecânica que também encontramos debaixo do capot do Mustang, explosivo, principalmente usando controlo de arranque (Launch Control), responsável por acelerar dos 0 aos 100 km/h nuns arrasadores 4,7 segundos! A caixa é de 6 velocidades, manual, com comando fora de série tanto na precisão como na rapidez de engrenamento. E a tração é integral. Entre os elementos exclusivos, destaque para as bacquets fabricadas à medida pela Recaro e os pneus Michelin nas rodas de 19’’ (as jantes são em alumínio forjado).
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Honda Civic Type R
Um clássico. O primeiro Civic Type R foi lançado em 1997, com motor 1.6 de 185 cv. Seguiram-se dois sucessores, ambos equipados com blocos atmosféricos de 2 litros, até que os préstimos da injeção direta e da sobrealimentação por turbo permitiram a escalada de potência até aos 310 cv, transmitidos apenas às rodas dianteiras.
Apesar da mecânica com muito músculo, o cartão-de-visita do japonês é o fabuloso chassis sob a carroçaria de 5 portas e 4 lugares carregada de apêndices aerodinâmicos, à frente, lateralmente e atrás.
No cockpit, o painel digital apresenta-se em dois níveis e os bancos têm apoios dignos de desportivo. O botão «+R» muda a reação do motor ao pedal do acelerador, firmeza do amortecimento (aumento de 30%) e a assistência da direção. A falta de genica da mecânica abaixo das 2500 rpm penaliza a facilidade de condução no quotidiano, mas, espremendo-se o 2.0 VTEC Turbo acima das 5000 rpm, o japonês transfigura-se.
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Volkswagen Golf R
Visualmente, até podes não dar nada por ele. O Golf R é, talvez, o desportivo mais discreto na sua categoria dos compactos fora de série. Mas o seu motor 2.0 TSI tem a força bruta de 300 cv, uma potência elevadíssima, disponível de forma quase instantânea, havendo quatro programas de condução à escolha (Comfort, Normal, Sport e Race) que permitem alterar a resposta do motor ao pedal do acelerador, o amortecimento variável da suspensão (DCC) e, ainda, o nível de assistência da direção.
Resultado: 5,1 segundos de zero a 100 km/h. Mas a performance nunca é extrema. No compacto alemão, o sistema 4Motion assegura níveis ótimos de motricidade, o que melhora de sobremaneira a facilidade de condução, aumenta a previsibilidade de reações em curva e, como consequência, a sensação de segurança.
O sistema XDS+, subfunção do controlo eletrónico de estabilidade, simula o bloqueio dos diferenciais dianteiro e traseiro, através de intervenção seletiva da travagem nas rodas.
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Renault Mégane R.S. Trophy-R
Lançado em edição limitada até final de 2019, o Mégane R.S. Trophy-R teve as suas raízes no desporto automóvel, transportando para a estrada as tecnologias e os conhecimentos adquiridos pela Renault Sport (R.S.) em pista.
A versão mais radical do desportivo da Renault com motor 1.8 de 300 cv e 400 Nm (potência específica de 167 cv por litro), foi alvo de uma dieta agressiva para uma redução de peso supérfluo, contando ainda com uma afinação específica da suspensão e aerodinâmica mais elaborada.
A cura de emagrecimento consistiu na supressão do banco traseiro, na adoção de jantes em carbono (opcionais), na montagem de sistema de escape em titânio da Akrapovic e até os vidros (fixos nas portas traseiras) são mais finos, enquanto o óculo traseiro deixou de ter escova. Contas feitas, menos 130 kg em relação a um Mégane R.S. Trophy “normal”.
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Hyundai i30 N
A Hyundai evoluiu muito o i30 N, agora disponível com um novo motor 2.0 TGDi de 280 cv e 392 Nm, associado a uma nova caixa de dupla embraiagem de 8 velocidades. Mas o carro com que a marca coreana se estreou no segmento em 2017 está ainda muitíssimo atual (não passaram ainda os 5 anos de garantia de fábrica!), com um motor de 2 litros turbo a gasolina de 275 cv/353 Nm, e recheado de tecnologia.
À disposição estão cinco modos de condução que permitem variar, em três níveis, a dureza do amortecimento, direção e resposta do motor ao acelerador, e também intervir na ação do diferencial autoblocante eletrónico, do controlo de estabilidade e na compensação de rotação aquando as reduções de caixa.
Nesta geração, apenas estava disponível com caixa manual de 6 velocidades. A marca anuncia 6,1 segundos para cumprir os 0 a 100 km/h.
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