A fiabilidade dos automóveis modernos e os serviços de desempanagem das marcas e das companhias de seguros inspiram confiança e deixam os condutores mais descansados, mas o mesmo não acontece com os carros clássicos. Nestes, a necessidade de vigiar o nível de óleo do motor ou a carga da bateria, ganha uma maior importância sempre que se fazem à estrada, o que obriga a transportar algumas ferramentas ou apetrechos extra.
Começando pelo mais simples, algumas ferramentas como um alicate, chave de fendas, chave de estrelas ou uma chave inglesa não representam muito volume ou peso e podem ser úteis numa aflição. Pode inclusive optar por um jogo de chaves sortido. Como complemento, não se esqueça de uma fita adesiva que, no caso da rutura de um tubo, por exemplo, pode remediar a situação até encontrar uma oficina e reparar a avaria de forma conveniente. Esta fita serve também para fixar algo que se partiu ou deixou de fechar.
Durante anos mais recentes, os construtores optaram por equipar as suas viaturas com compressores e mousses antifuro para responder a um pneu furado, mas de certo que esse não é o casso do seu carro clássico. Sendo assim, além do pneu suplente, macaco e chave de rodas, que deverá fazer parte do material original do carro, será sempre útil um par de luvas multiusos e uma superfície, como um velho cobertor, para, se for caso disso, ajoelhar-se no chão.
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Há algumas décadas, era bastante comum ver condutores a montar um extintor de incêndios a bordo. Com a evolução do automóvel este dispositivo caiu mais em desuso. No entanto, consoante a utilização e o automóvel em causa, ainda pode continuar a fazer sentido, sobretudo nos casos em que a viatura em causa apresenta no currículo alguns episódios de incêndio.
E quem nunca ficou sem bateria no carro? Para estas situações nada como dispor de cabos condutores que permitem conectar a sua bateria à de outro veículo. Este dispositivo não só é útil para nós próprios como também para poder ajudar alguém que ficou sem bateria. Situações bem mais comuns do que à partida se possa imaginar, principalmente em carros clássicos.
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Nalguns países europeus, os kits de primeiros-socorros são obrigatórios. Em Portugal não o são, mas há até marcas que os fornecem de série. É o tipo de dispositivo que nenhum automobilista deseja alguma vez precisar, mas que pode ser muito útil numa aflição.
O surgimento de um imprevisto é sempre o melhor motivo para colocarmos algo no interior da nossa viatura. Por exemplo, se na nossa viagem existir a possibilidade de encontrarmos gelo e/ou neve, então o melhor é levarmos correntes para a neve. Já se receia que o seu carro pode parar por avaria, não é mal pensado levar umas cintas de reboque, em caso de indisponibilidade de um pronto-socorro.
Por outro lado, se o seu automóvel costuma gastar óleo de motor, então é conveniente levar consigo uma embalagem de 1 litro de óleo para fazer face a alguma eventualidade. E se, por vezes, deixa ficar o seu carro sem combustível a ponto de ele ficar parado na estrada, nesse caso o melhor é levar um garrafão vazio para poder ir buscar carburante às bombas mais próximas.
É claro que, se for necessário parar de noite num sítio ermo, escuro como breu, vai precisar de luz para tentar resolver algo. Neste caso poderíamos aconselhar-lhe uma lanterna, mas o mais provável é não ser necessário porque o seu telemóvel tem essa função.
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