Apresentamos-lhe 7 carros clássicos que vale a pena investir. Entenda o potencial destes modelos e os motivos que os levarão a valorizar no futuro.
Comprar carros clássicos é, sem dúvida, um sonho para qualquer apaixonado por automóveis, mas se conseguirmos realizar esse sonho e ao mesmo tempo fazer um grande negócio? Isso seria a cereja no topo do bolo, mas avaliar o potencial futuro de um carro clássico é sempre uma incógnita.
Antes demais, comecemos por entender o que é um carro clássico. Segundo o ACP (Automóvel Clube de Portugal), entidade que certifica os clássicos em Portugal, um carro clássico é algo que não passa de moda, devido às suas características intrínsecas de qualidade (técnica e estética), à sua importância histórica, raridade (ou exclusividade) e, mesmo, à sua relevância afectiva (carisma).
Posto isto, um carro clássico pode ser um carro relativamente recente, ou um carro bastante antigo, havendo relativa ambiguidade neste conceito.
Conheça então 7 exemplares de carros clássicos que vão valorizar (e de que forma!) nos próximos anos.
Carros clássicos que vão valorizar: Conheça 7 modelos
1. Porsche 911 (993)
Em 1963, no Salão Automóvel de Frankfurt, a Porsche apresentou ao mundo aquele que seria, até aos dias de hoje, o seu modelo de maior sucesso: o Porsche 911. Uma verdadeira obra prima, projectada por Ferdinand Alexander Porsche, neto do fundador da marca.
Hoje em dia, o Porsche 911 (em todas as gerações), conta já com perto de 900 000 unidades vendidas, no entanto, há uma versão algo mais “especial” dos 911 e que se tem destacado mais do que as outras, fazendo com que o seu valor tenha subido ao longo dos anos: falamos da versão 993 do Porsche 911, fabricada entre 1993 e 1998 e que substituiu o Porsche 964.
Este Porsche é ainda considerado nos dias de hoje, um carro bastante rápido, com algumas das comodidades mínimas exigidas para um carro moderno, mas o facto de já ser relativamente antigo constitui este exemplar numa raridade.
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O motor debitava 280 cavalos, extraídos de um 6 cilindros, boxer, e atingia os 280 km/h de velocidade máxima, despachando os primeiros 100 km/h em menos de 5 segundos.
Este carro estava disponível em versões de tracção integral, e é considerado o último verdadeiro Porsche 911, por ser o último carro desta geração com o motor arrefecido exclusivamente por ar.
2. BMW M3 E30
O BMW M3 E30 é considerado por muitos o melhor BMW alguma vez construído. A história deste carro está totalmente ligada à competição, daí o pedigree tão desportivo deste modelo. A BMW tinha fome de sucessos no desporto automóvel e queria com todas as forças conquistar o título do DTM, campeonato alemão de turismo, onde apenas os construtores alemães podem competir.
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A Mercedes dominava este campeonato com o Mercedes 190 W201, e um dos requisitos para poder competir no DTM é que devem ser vendidos um determinado número de carros para que este possa ser homologado para as corridas.
Foi então que a BMW decidiu produzir e comercializar o primeiro M3 e este não só se tornou num dos melhores carros de estrada de que há memória, como também conseguiu pôr um fim ao domínio da Mercedes, dando origem a uma das lutas mais importantes da história do desporto motorizado.
3. Ferrari F355 (Caixa manual)
Especialistas afirmam que os Ferrari com caixa manual serão os carros com maior potencial de valorização dos próximos anos, e tudo isto tem uma explicação simples: A partir de meados dos anos 2000, a Ferrari deixou de produzir caixas manuais, e todos os seus modelos passaram a ser automáticos ou sequênciais, e para os mais puristas e verdadeiros amantes da condução, não há nada como um carro potente com uma caixa manual acoplada.
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Actualmente, o Ferrari F355 é um dos Ferrari mais baratos que pode comprar, e como tal, este é o carro que terá maior potencial para valorizar nos próximos anos, sendo por isso um carro que deve considerar caso esteja a pensar fazer um bom investimento.
4. Volvo P1800
O Volvo P1800 não só é um dos carros mais bonitos de sempre, como também marca um capítulo muito particular na história da Volvo: este foi o primeiro carro com pedigree desportivo da marca sueca a atingir sucesso mundial.
Tinha uma aerodinâmica bastante aperfeiçoada para a sua época, e apesar de ter sido produzido entre 1961 e 1972, este modelo já era capaz de superar os 200 km/h.
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Recentemente foi notícia por um modelo ter percorrido mais de 5 milhões de quilómetros e que foi considerado o carro com mais quilómetros em todo o mundo, o que mostra o verdadeiro potencial e fiabilidade deste carro, sendo por isso um dos modelos que deverá valorizar nos próximos tempos.
5. Mercedes SL
A classe SL é uma das mais antigas e mais prestigiadas da Mercedes, mas os modelos em questão que aqui falamos são o Mercedes SL R107 e R129.
Esta geração, lançada em 1989, tinha motores de 6, 8 e 12 cilindros, elevada qualidade de construção e opções cabrio e coupe. Para os aficionados da Mercedes, qualquer um destes SL R129 serão um investimento seguro. No entanto, para quem analisa o mercado automóvel como um verdadeiro negócio, a geração anterior, a R107, tem um carisma inegável e há quem aponte este como outro dos carros clássicos em que vale a pena investir nos próximos anos, mais ainda do que no R129.
6. Land Rover Defender
Para os amantes do “off-road“, poucos carros são comparáveis a um Land Rover no que toca a habilidades fora de estrada, sobretudo quando falamos de um Land Rover Defender.
Este modelo iniciou a sua produção em 1983, e ao longo das gerações poucas alterações estéticas foram feitas. Entre 1983 e 2016, mais de 2 milhões de unidades foram produzidas e o último Defender produzido foi vendido em leilão por mais de 400.000€.
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Por ser tão intemporal e robusto, este carro manteve praticamente o seu preço desde o primeiro dia e, apesar de não ser barato, é um dos clássicos mais procurados no nosso país.
7. Audi RS2
A Audi RS2 foi a pioneira das carrinhas familiares de performance. Foi desenhada para ser rápida. Muito rápida. Atingia os 100 km/h em apenas 4.8 segundos, o que na sua altura era mais rápido do que um Ferrari ou um Maserati, carros claramente focados na performance, mas que eram envergonhados por esta carrinha familiar.
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A RS2 Avant tinha a particularidade de partilhar vários componentes com os Porsche 911, fruto da parceria entre as duas marcas. O próprio motor era um 5 cilindros de 315 cavalos de potência, desenvolvido também pela Porsche.
Apenas foram produzidos menos de 3000 exemplares desta carrinha, o que a torna num dos mais exclusivos modelos da Audi, e por consequência, um dos carros clássicos que vão valorizar nos próximos tempos.
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