Chama-se Dolphin e é o primeiro modelo da chinesa BYD da série Ocean com desenho inspirado nos oceanos e no mamífero aquático que lhe dá nome, para posicionar-se na gama imediatamente abaixo do SUV Atto, no competitivo segmento dos B-SUV.
Com 4,3 metros de comprimento, 1,77m de largura e 1,57 m de altura, o Dolphin assenta na mesma plataforma do Atto 3, uma variante da e-Platform 3.0, com a bateria LFP sob o habitáculo, com uma boa distância entre eixos (2,7 metros) e piso plano para oferecer cotas habitáveis muito interessantes, sobretudo nos lugares posteriores, onde há muito comprimento para os joelhos. A mala tem 345 litros de capacidade e permite o rebatimento assimétrico do encosto do banco traseiro para quase triplicar essa volumetria.
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BYD Dolphin: Inspirado nos oceanos
Com um formato mais crossover do que SUV, a carroçaria compacta do Dolphin foi desenhada para evocar o salto do golfinho no mar, com a traseira elevada sobre o capô mergulhante e uma linha de tejadilho ligeiramente arqueada. E também o design das luzes dianteiras e traseiras remete para o movimento dinâmico dos golfinhos no oceano.
Mas a inspiração nos mares também é notada no interior, nomeadamente nos detalhes do tablier, a lembrar as ondas, e no estilo dos puxadores das portas, que imitam as barbatanas de um golfinho. Ao centro do painel de bordo de conceção simples está um ecrã tátil com 12,8 polegadas, que é o monitor central de infoentretenimento e que pode girar para adquirir posição ao alto ou ao baixo.
O sistema de conetividade de última geração da marca, o ICS (Intelligent Cockpit System), integrando com comando de voz as funções do carro, é compatível com Apple CarPlay ou Android Auto.
Três motorizações e duas baterias
Na versão de lançamento, o novo modelo compacto da BYD apresenta um motor elétrico de 204 cv e 290 Nm colocado à frente, com energia fornecida por uma bateria de 60,5 kWh de lítio-ferro-fosfato (sem cobalto) que o fabricante chama de Blade (lâmina) e apregoa como inovadora, por ser 50% mais densa em energia do que uma unidade de iões de lítio convencional.
Segundo o fabricante, a estrutura da Blade — composta por módulos de 96 cm de comprimento e só 8,9 cm de altura — é capaz de 140 Wh/kg, podendo carregar a um máximo de 11 kW em corrente alternada e admitindo carregamentos rápidos até 88 kW, para recuperar de 30% a 80% da carga em cerca de 30 minutos. Para esta versão de topo, a marca anuncia uma aceleração de 0 a 100 km/h em 7,0 segundos, com 160 km/h de velocidade máxima e autonomia para até 427 quilómetros de acordo com homologação WLTP.
Mas a gama do Dolphin só ficará completa com a chegada das versões mais acessíveis, equipadas com uma bateria LFP de 44,9 kWh (carrega a 60 kW), que se combina com motor elétrico dianteiro em dois níveis de potência, 95 cv ou 176 cv, anunciando autonomias para 340 km e 310 km, respetivamente.
Preço do BYD Dolphin arranca nos 29.990€
Com preços que arrancam nos 29.900€ em Portugal, o BYD Dolphin será um dos automóveis elétricos mais competitivos na oferta de autonomia/espaço e equipamento.
A versão de acesso à gama, Active, só está disponível com o motor de 95 cv, enquanto a versão de 176 cv está associada unicamente ao nível de equipamento Boost, com a mesma bateria de 44,9 kWh.
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A bateria de maior capacidade (60,5 kWh) só pode ser encomendada com o motor elétrico mais potente (204 cv) e nos acabamentos de topo, Comfort e Design.
De série, a partir da versão Active, o Dolphin conta com jantes de 16 polegadas, sistemas de assistência à condução de nível 2, o referido ecrã de 12.8? e câmara com visão a 360º. A versão Boost acrescenta as jantes de 17 polegadas e suspensão multibraços atrás; o nível Comfort soma o sistema de áudio com seis altifalantes e aquecimento nos bancos dianteiros. A Design introduz a pintura bi-tom, o carregador wireless para smartphones e tejadilho panorâmico.
As primeiras unidades deverão ser entregues a clientes no último trimestre do ano.