O que se pode esperar do novo Q5 é um upgrade condizente com aquilo que a Audi fez nos novos A5 e A5 Avant, que substituem na gama as duas versões do A4, com destaque na apresentação do interior, francamente dominado pelo ecrã OLED curvo (painel de instrumentos de 11,9 polegadas, infotainment de 14,5 polegadas) e com a opção de um ecrã de 10,9 polegadas para o passageiro.
A qualidade será garantidamente outra bandeira do novo Q5, esperando-se progressos significativos na área da digitalização e conectividade, bem como dos materiais interiores. É provável que o novo SUV estabeleça um novo padrão nesta classe. E o mesmo em termos de opções de equipamento, que vão desde a regulação elétrica da coluna de direção, ao grande teto panorâmico e um sistema de som Bang Olufsen 3D com altifalantes nos apoios de cabeça do condutor e do passageiro da frente. O novo Audi Assistant, de série, utiliza o ChatGPT para responder às perguntas e pedidos dos ocupantes.
Vida para além dos elétricos
Depois do Q6 e-tron, lançado na primavera, e o A6 e-tron, no final de julho, a Audi continuará a aumentar a sua oferta 100% elétrica — de 20 novos modelos que vai lançar entre 2024 e 2025, mais de metade serão exclusivamente a bateria. Ofensiva forte, mas que não irá significar, no imediato, um ponto final na sua campanha de modelos a combustão. “O Audi Q5 representa o sucesso da Audi há mais de 15 anos”, afirmou o CEO Gernot Döllner. “Com a terceira geração do nosso SUV mais bem-sucedido, vamos agora começar a renovar a nossa gama com modelos eficientes de motores de combustão e versões híbridas”, garantiu.