Visitar uma oficina é a última coisa que o condutor quer enquanto proprietário de um veículo. Sobretudo se o período da garantia do fabricante tiver expirado. No caso de ocorrer uma avaria mecânica, o episódio pode tornar-se num autêntico pesadelo.
Seja por causa de uma batida ou devido à ocorrência de algo relacionado com a utilização, se a situação envolver ficar sem automóvel ou se o acidente não se encontrar coberto pelo seguro, gastar dinheiro equivale a uma “escala de dor” que pode ir de suportável a um trauma difícil de ultrapassar.
Neste artigo, revelamos-lhe as avarias mais frequentes de um carro a gasolina, bem como a forma de evitá-las para poupar dinheiro e dormir descansado. Até porque, como diz o adágio popular, “mais vale prevenir do que remediar”.
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1. Centralina
Há quem lhe chame o cérebro do motor. E, na verdade, é isso mesmo. A centralina é o cérebro do motor, uma vez que é ela que se encarrega de gerir todas as suas funções eletrónicas.
Nesse sentido, se ela estiver a funcionar mal, causará vários tipos de problemas: o veículo soluçará, consumirá mais gasolina do que deveria e emitirá mais emissões do que o suposto. Será até difícil que passe numa Inspeção Técnica de Veículos.
Como detetar, então, se a centralina está danificada? O soluçar do veículo é das indicações mais claras a serem percecionadas pelo condutor. Mas também é possível que a luz indicadora de falha no motor acenda, o que tornará a causa mais evidente.
Sendo a centralina um elemento que (pelo menos inicialmente) se destina a durar a vida útil da viatura, é habitual efetuar-lhe uma reprogramação, procedimento muito mais barato do que a sua substituição.
2. Catalisador
Pense na utilização que dá ao seu carro a gasolina. Efetua, na maioria das vezes, viagens curtas, na cidade e em ritmo lento? Nesse caso, está potencialmente a colocar em risco a saúde do conversor catalítico do veículo.
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Conduzir sob essas condições pode fazer com que o conversor catalítico fique saturado, o que acabará por causar problemas e poderá levar mesmo à sua substituição, intervenção que está longe de ser barata.
A boa notícia é que existe uma forma relativamente simples de resolver o problema, caso o ponto de não retorno não tenha sido alcançado: faça um trajeto mais longo que o normal e acelere mais do que o habitual. Se as velas estiverem em mau estado, a situação será semelhante, embora a substituição destas seja muito mais acessível do que a mudança de catalisador.
3. Injetores
A sua função é crucial: introduzir a quantidade correta de combustível no motor para que este funcione como deve ser quando se pisa o pedal do acelerador ou quando é requisitada potência. Se não for esta a reação, então o comportamento do carro não está correto.
Por que razão tal ocorre? Porque há acumulação de sujidade que entope os bicos, impedindo, desta forma, de entrar na câmara de combustão a quantidade de gasolina adequada.
Esta é das avarias mais frequentes num carro a gasolina. Além disso, não é propriamente barata de resolver, sobretudo se tiverem de ser substituídos todos os injetores em simultâneo.
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