Adamastor Furia desportivo Portugal

Redação

16/05/2024

4 min

Adamastor Furia: o superdesportivo português de 1.6 milhões de euros, mais impostos

A Adamastor acaba de revelar, ao vivo e a cores, aquele que pode ser apresentado como o primeiro superdesportivo português, pelo seu sentido de exclusividade e elevado desempenho, mas também pelo facto de ser composto por componentes específicos de superior qualidade, oferecendo mais potência e tecnologia de ponta a entusiastas e colecionadores de todo o mundo, numa altura em que os estudos apontam para que o nicho dos supercarros cresça nos próximos anos. “É um veículo de alta performance, todo construído e desenvolvido em Portugal”, resumiu o cofundador e gerente da Adamastor, Ricardo Quintas, citado pela agência Lusa.

Adamastor Furia

O Furia é construído em fibra de carbono, tendo sido projetado sempre com o elevado e eficiente desempenho aerodinâmico em vista. “A aerodinâmica ditou as leis e o ar ditou a forma e as linhas do design exterior do novo Adamastor”, explica a marca, que se pretende afirmar como um construtor de supercarros de baixo volume de referência, assumindo, igualmente, o posicionamento e compromisso de se estabelecer como um centro de engenharia de excelência, através do qual proporcionará serviços de consultoria, projeto e conceção de tecnologia de vanguarda.

Forma em prol da função

Adamastor Furia hiperdesportivo português

Voltando à aerodinâmica, esta desempenha um papel absolutamente crucial na eficiência e performance do supercarro da Adamastor. “Não há outra forma de o dizer: a função definiu a forma”, assume-se em comunicado, onde se explica que o primeiro supercarro português nasceu de uma folha em branco e o processo de design foi integralmente liderado pelo responsável pela aerodinâmica. E as superfícies aerodinâmicas em fibra de carbono, o fundo com efeito Venturi – conceito responsável por uma grande parte do “downforce” gerado (até 1.000 kg a 250 km/h, na versão de estrada, e 1.800kg, na versão de competição), permitindo prescindir de componentes como ailerons – e o design global foram igualmente otimizados através de simulação CFD – Computational Fluid Dynamics (125 casos diferentes, incluindo safety cases).

Todo o trabalho efetuado ao nível da aerodinâmica traduziu-se em resultados, pelo menos no simulador: o Furia da Adamastor apresenta melhores resultudos, em termos de “downforce”, do que monolugares de Fórmula 2 e Fórmula 3 das temporadas de 2021, bem como a modelos das categorias GT3 e LMP2, enquanto o coeficiente de arrasto superou o desempenho de um monolugar de Fórmula 1 da época de 2021.

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Preparado para receber etanol

Adamastor Furia Standvirtual

O grupo motopropulsor tem o selo da Ford Performance, sendo composto por um motor de seis cilindros em V, de 3,6 litros e com biturbo, a debitar mais de 650cv, o que resulta num rácio peso/potência muito interessante, com efeitos diretos nas prestações, para já, estimadas: 3,5 segundos para ir de 0 a 100 km/h, com uma velocidade máxima que ultrapassará os 300 km/h.

O motor a gasolina estará “preparado para usar combustíveis sintéticos” e também etanol, não permitido para já em Portugal. De acordo com Ricardo Quintas, o projeto é “viável com uma produção anual de 25 carros, mais a versão de competição e peças de reposição”, e, “consoante a reação do mercado”, a empresa poderá ser equipada com “mais meios ou menos meios produtivos”.

Adamastor Furia superdesportivo português

Seguindo uma abordagem de produção artesanal, o conceito de fabrico da Adamastor assenta no princípio “assembly bay”, em que uma equipa técnica altamente especializada será integralmente responsável por todo o processo de conceção de cada veículo, fomentando, desde logo, uma maior ligação emocional entre a vertente humana e material que será, sempre, a inspiração pela qual se pauta a excelência do trabalho e qualidade de execução da Adamastor e da sua altamente qualificada equipa técnica.

Com a ideia de exclusividade (para a estrada, a série será limitada a 60 unidades), o Furia pretende colocar-se como rival do Valkyrie da Aston Martin, mas também dos supercarros da Ferrari ou da Porsche, o que é prova de uma forte ambição. E até no preço revela confiança: a marca estima que cada automóvel custa cerca de 1,6 milhões de euros, sem impostos, o que, na prática significa que o seu custo ao cliente se aproximará dos dois milhões de euros.

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