Um carro elétrico é, cada vez mais, um sonho de muitos condutores, que anseiam não só pela condução silenciosa mas também pelos consumos mais amigos do ambiente. Porém, o preço permanece proibitivo. A solução pode estar entre os usados – eis cinco carros elétricos usados que se conseguem encontrar por menos de 30.000€.
BMW i3
O primeiro modelo da submarca BMWi conseguiu captar as atenções por muitos motivos. Surgiu como uma solução verdadeiramente amiga do ambiente, recorrendo a materiais reciclados na sua construção, ao mesmo tempo que, mantendo o sentido pragmático, incorporou um pequeno depósito a gasolina (nove litros) capaz de alimentar a bateria de forma a não deixar ninguém apeado. Em termos dinâmicos, surge com o ADN da marca bávara, capaz de acelerar dos 0 aos 100 km/h em apenas 7,2s. No capítulo dos contras: só dá para quatro ocupantes.
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Hyundai Ioniq
Um carro de premissas ecológicas, mas que não abdica da emoção. O motor elétrico de 120cv, a debitar um binário máximo de 295 Nm, permite acelerações de fazer deixar muitos portentos para trás – inclusive os congéneres Hybrid e Plug-in. No capítulo da segurança deixou os inspectores do Euro NCAP, o organismo independente que avalia a segurança dos veículos automóveis comercializados na Europa, rendidos. O Hyundai Ioniq sagrou-se, em 2016, o mais seguro entre os familiares compactos.
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Nissan Leaf 40Kw
Lançado em 2015, este Leaf apresentou-se, em 2018, com uma bateria de 40 kWh, que lhe aumentou a autonomia para 230 quilómetros, já contabilizados pelas regras WLPT. Para tal, o Leaf ganhou um novo motor, nova bateria, equipamento mais eficiente (i.e., leve) e acrescentou capacidade de recuperação da energia da desaceleração e da travagem, sobretudo graças ao e-Pedal. De design familiar, oferece cinco lugares e uma capacidade de bagageira razoável: 400 litros. No equipamento, dá cartas tanto na segurança como na conectividade.
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Renault Zoe
Um utilitário de cinco portas e cinco lugares, 100% elétrico, nascido em 2013, já depois de a marca francesa ter testado as apetências elétricas com outras três soluções: o Fluence ZE, o Kangoo ZE e o Twizy. Com autonomia de até 210 quilómetros (a real andará mais próxima dos 150…), o Zoe consegue acomodar as baterias e oferecer uma boa capacidade de transporte de bagagem, com uma mala de 338 litros. Em termos de equipamento, chega bem apetrechado de série, com controlo de estabilidade, airbags frontais, laterais e de cortina à frente, bancos dianteiros com sistema de antideslizamento, regulador/limitador de velocidade, fixações Isofix, auxílio ao arranque em subida e aviso sonoro de prevenção para peões. No capítulo da conectividade, já incorpora o R-Link adaptado, com um sistema de multimédia, navegação e serviços de conectividade, com ecrã táctil de 7″). De verificar se a bateria é alugada, uma política defendida pela Renault durante muito tempo.
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VW e-Golf
Com todos os atributos a que a Volkswagen nos habituou com o Golf, o carro que é por si só um segmento, a versão elétrica foi lançada com uma autonomia útil que pode chegar aos 231 quilómetros – de, naturalmente, absoluto silêncio e zero emissões. Já a diversão não é beliscada: a potência de 136 cv em conjunto com o binário de 290 Nm e uma caixa de uma única relação permitem uma aceleração rápida (4,2 segundos, dos 0 aos 100 km/h) até à velocidade máxima de 150 km/h.
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