Se já se decidiu que o próximo carro será um SUV, certamente deparar-se-á com um problema: o excesso de oferta. É que há, hoje, SUV para todos os gostos e carteiras. Por isso, antes de optar por uma marca e modelo, saiba como descartar os que não vão corresponder às suas necessidades e a que detalhes olhar para perceber que está diante do carro feito à sua medida.
Como escolher o tamanho de SUV ideal?
SUV significa “sport utility vehicle”, ou seja, trata-se de um veículo utilitário desportivo, que reúne valências aventureiras, como a maior distância ao solo, e atributos de conforto, espaço e funcionalidade, a começar pela já referida posição de condução elevada, um tejadilho alto e bom espaço de arrumação. O que não significa que sejam todos servidos no mesmo tamanho: há, atualmente, “sport utility vehicles” em praticamente todos os segmentos, dos mais acanhados aos mais faustosos. E essa é uma boa maneira para começar a escolher: quantas pessoas habitualmente transporta? E o espaço de carga é relevante ou será usado mais para as compras do mês?
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Caso o SUV seja destinado para transportar uma família, observe o espaço e conforto de cada lugar (se houver bebés na família é importante testar a cadeirinha e a facilidade de a montar e desmontar). Estude também as soluções de arrumação, do espaço da mala aos pequenos buraquinhos espalhados pelo habitáculo que podem fazer a diferença no dia a dia.
SUV para o asfalto ou para a aventura?
Quando se está a escolher um SUV, importa saber qual será a sua utilização. A ideia é não sair do asfalto ou aproveitar cada folga para uma escapadela? Também a área de residência importa: se morar numa região onde neva ou costuma ter de atravessar estradões em mau estado, muito provavelmente um SUV com competências no fora de estrada irá facilitar-lhe a vida. O que precisa de saber de antemão é que a forma como terá de encarar curvas mais apertadas terá de ser mais cuidadosa do que com a sua antiga berlina ou hatcback, que, com centros de gravidade mais baixos, oferecem melhor agilidade.
No teste de condução do SUV que tem debaixo de olho, confirme se as proporções maiores do veículo e a condução mais elevada o deixam confortável, sobretudo em acelerações mais fortes e travagens mais bruscas.
Avalie a visibilidade
Outro ponto a ter em conta é a visibilidade. É que, se a posição de condução mais elevada dá uma visão aberta da estrada, a linha de cintura elevada pode comprometer uma série de ângulos em torno do veículo – algo que pode ser minimizado pela existência de sensores ou uma câmara de visão a 360 graus. Estas ajudas podem também fazer a diferença na hora de estacionar, mas não são o suficiente. Analise que lugares tem à volta da sua residência e do seu trabalho: as dimensões do SUV dos seus sonhos são compatíveis?
Gastador, mas sereno
Não desconsidere a economia de combustível, tenha este a proveniência que tiver. Pode ser gasolina, gasóleo, eletricidade: em qualquer dos casos é de esperar que um SUV, dado o seu tamanho e, quando comparado com um sedan ou hatch, inferior desempenho aerodinâmico devido às suas formas, tenha um consumo superior. Faça contas a quanto irá pesar mais no seu orçamento mensal.
Também as emoções de condução não serão comparáveis às de um automóvel mais baixo. Por outro lado, a condução promete serenidade e poucas preocupações, o que poderá ser uma mais-valia se se gosta de enfrentar a estrada com calma. E se o prazer de condução é um ponto fulcral na hora de escolher, há opções no mercado que dotam um modelo deste tipo com pergaminhos de potência capazes de satisfazer.
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