O nome Topolino não é estranho na Fiat. Foi a alcunha pela qual ficou conhecida a primeira geração do Fiat 500, produzido entre 1936 e 1955, que se distinguia da oferta existente pelo seu diminuto tamanho: tinha entre 3215 e 3245mm de comprimento e pesava entre 550 e 750 kg, dependendo das versões.
O quadriciclo que adota o seu nome consegue ser ainda mais pequeno — 2,53 metros de comprimento, tal como os irmãos Ami da Citroën e Rocks-e da Opel. E a Fiat não se ficou por copiar o que as outras duas marcas parceiras idealizaram para a mobilidade urbana, criando um veículo que parece vibrar com a diversão a que o emblema de Turim gosta de ser associado e que, dependendo dos mercados, pode ser conduzido a partir dos 14 anos. No caso português, a idade mínima para nos sentarmos atrás do volante do quadriciclo é 16 e é necessário apresentar licença da categoria AM.
À procura de um carro novo? Faça uma pesquisa no Standvirtual Novos
Sustentável e urbano
O Fiat Topolino foi pensado exclusivamente para a mobilidade urbana (até porque não pode circular em vias rápidas). É fácil de manobrar e enfia-se em qualquer buraquinho na hora de estacionar (a sua largura é de apenas 1,39 metros).
Além disso, é promovido como uma solução sustentável, movido exclusivamente a eletricidade, contando com uma pequena bateria, com capacidade de 5,4 kWh, que garante até 75 quilómetros de autonomia (o recarregamento completo exige menos de quatro horas). A velocidade é também adequada à cidade, estando limitado aos 45 km/h.
Importa realçar que não é por ser pequeno por fora que é acanhado por dentro. Com dois bancos descentrados (o lugar do passageiro está posicionado ligeiramente atrás em relação ao do condutor), oferece um espaço à frente onde é até possível arrumar um trolley de viagem. Depois, há buraquinhos espalhados para que se consiga arrumar as tralhas do dia a dia.
Viver a “dolce vita”
A gama do Fiat Topolino divide-se entre uma carroçaria fechada e uma aberta, a que a marca chamou de Dolcevita, caracterizada por um design específico de rodas e uma série de opcionais para viver a “dolce vita”.
Ambas as variantes exibem a cor Verde Vita, mas na fechada, o Topolino prima pela simplicidade, com um design que gira em torno da ideia de que “menos é mais”, com a possibilidade de se personalizar com autocolantes de efeito madeira nas portas. Já quando se opta pela personalização Dolce Vita os autocolantes, às riscas, lembram uma barraquinha de praia, sendo possível incluir um pequeno chuveiro opcional, para ser usado no fim de um dia de praia.
Qualquer uma das versões chegam com Rear Carriage (ou Dolcevita Box), “uma elegante e funcional faixa de tecido dentro da qual se podem guardar objetos pessoais”, e espelhos retrovisores vintage com efeito cromado.
Artigo recomendado: Fim do dístico do seguro no vidro do carro
Entre os acessórios contabiliza-se uma bolsa de transporte, uma ventoinha com ligação USB, uma coluna Bluetooth, uma garrafa de água térmica para bebidas quentes e frias e duas capas de bancos, que se convertem em confortáveis e macias toalhas de praia, sempre que necessário.
Uma viatura por 3 cliques
A Fiat propõe a aquisição do Fiat Topolino através de uma experiência digital que, garante, apenas exige três cliques para configurar e comprar. Mas, para já, a proposta apenas está disponível em Itália e em França; as primeiras unidades deverão estrear-se em Itália no fim do ano.
Ainda não foi revelado preço, mas já foi anunciada uma modalidade de subscrição para Itália, com o pagamento de uma mensalidade “de acordo com as necessidades e possibilidades do seu público-alvo”. Em Portugal, o Ami, que custa desde 9190€, não é oferecido com esse tipo de contrato.
Leia também: