Está no mercado à procura de SUV de 7 lugares usados com espaço ao estilo autocarro ligeiro para transportar muita gente e com muitas tralhas, mas não abdica da imagem da moda? Estes SUV são o familiar para si! Não só pelos índices elevados de habitabilidade e conforto, mas também pela lotação alargada a 7 lugares, a prática funcionalidade dos interiores e, ainda, com preços muito aceitáveis para tudo o que oferecem.
SUV 7 lugares usados por menos de 20 mil euros.
Nissan X-Trail
À terceira geração do X-Trail, a Nissan rendeu-se ao fenómeno Qashqai. E, cortando radicalmente com os X-Trail I (2001) e II (2007), o X-Trail III (2014) nasce com formas mais redondas e uma maior vocação citadina, baseado na plataforma do Qashqai, mas com uma distância entre eixos alargada e suspensão traseira multibraços.
A altura ao solo é maior do que a do Qashqai e a carroçaria é mais comprida (26 cm) e mais alta (8 cm), o que permite montar uma terceira fila de dois bancos atrás, para um máximo de 7 lugares a bordo. Os bancos traseiros podem deslizar (em posições assimétricas) ao longo de umas calhas de 26 cm para incrementar o espaço para pernas ou para bagagens. Os dois bancos da fila mais recuada podem ser rebatidos individualmente e desaparecer em forma de piso do porta-bagagens. Nas versões mais equipadas, há portão traseiro de abertura elétrica.
Em Portugal, o Nissan X-Trail vendeu-se com o motor 1.6 Diesel de 130 cv, um 4 cilindros em linha, 1598 cc, com turbo e intercooler, tecnicamente idêntico ao Energy dCi 130 (R9M) da Renault, e que podia estar associada a uma caixa manual de 6 velocidades, com boa resposta desde baixos regimes, mas pouco elástico quando combinado com a caixa X-Tronic (de variação contínua), cujo escalonamento é longo. Dotado de sistema Start&Stop, o 1.6 dCi tem homologado de 4,9 l/100 km.
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Hyundai Santa Fe
Tido como um verdadeiro ícone da Hyundai, o Santa Fe tem sido um fenómeno no mercado europeu ao longo das suas quatro gerações. A anterior, lançada em 2014, foi uma das mais populares e argumentos não lhe faltavam. A começar pelo conforto acima da média: as suspensões digerem com eficácia tudo aquilo com que as rodas lidam, oferecendo viagens cómodas em bancos de boa qualidade (revestidos em pele nas versões mais equipadas) e com espaço generoso em todos os lugares, mesmo na 3.ª fila de bancos (nestes, apenas o acesso merece críticas por ser estreito).
A preocupação com o conforto é também evidente em relação a equipamentos de entretenimento e navegação completos. O rádio digital com DAB e o som Infinity Premium com áudio Surround Premium com 12 colunas, bem como a câmara traseira de ajuda ao estacionamento são de série em todas as versões.
Os modelos após o facelift contam com sistema de travagem de emergência autónoma (alerta o condutor para situações inesperadas de emergência, travando de forma autónoma), câmara de ângulo morto, monitor de assistência à saída da faixa de rodagem e cruise control com nova função ativa. A partir de outubro de 2015, o Santa Fe passou a contar com a versão revista e melhorada do motor 2.2 CRDI, com 200 cv (mais 3 cv), acoplado a caixa manual de 6 velocidades ou automática de 6 em opção.
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Dodge Journey
O Dodge Journey com 7 lugares e tração dianteira é um SUV familiar que paga classe 1 nas portagens com o identificador da Via Verde. Entre 2008 e 2011 (1.ª fase), o SUV estava equipado com o motor 2.0 CRD, bloco de 4 cilindros a gasóleo do Grupo Volkswagen, com sistema injetor-bomba, turbo variável e intercooler, para render uns bons 140 cv às 4000 rpm e 310 Nm de binário máximo entre as 1750-2500 rpm. O consumo médio homologado é de 6,6 l/100 km.
Apesar de ruidoso, este é um motor de fiabilidade correta, embora se possa verificar uma certa tendência para elevado consumo de óleo, dificuldades no arranque a frio ou a quente devido à deficiente vedação na alimentação dos injetores.
O automóvel da marca americana utiliza a plataforma GS Chrysler/Mitsubishi e, entretanto, foi descontinuado no mercado europeu, tendo sido substituído pelo Fiat Freemont em 2012.
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Fiat Freemont
O Fiat Freemont, baseado no Dodge Journey, apresentou-se ao serviço em meados de 2012, com novas mecânicas e caixas de velocidades, suspensões redesenhadas e um arranjo interior diferenciado, além de outros detalhes ao nível da carroçaria. Sendo um grande sucesso logo no ano de estreia, a gama cresceu para o modelo de 7 lugares, incluindo a introdução de uma interessante versão Cross pensada para uma utilização mais aventureira.
A ideia nunca foi oferecer um todo o terreno puro, mas sim um transportador de famílias de excelência, que tinha como argumento principal o preço competitivo e a versatilidade: o banco do condutor é regulável eletricamente em 10 posições, o banco do passageiro dianteiro pode ser completamente rebatido e conta com compartimento para arrumação de objetos sob o assento, enquanto os bancos das 2.ª e 3.ª filas podem rebater-se facilmente, ação que permite criar compartimento de carga de cerca de 1,5 m³.
Adicionalmente, os bancos da fila central dispõem de assentos elevatórios integrados para crianças (a marca chama-lhes “child boosters”), ideais para o transporte de crianças com peso entre 15 e 36 kg sem necessidade de cadeiras específicas. No capítulo mecânico, a gama estava limitada ao competente turbodiesel 2.0 Multijet II, em duas versões: 140 cv e 170 cv, esta última também com tração AWD.
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Peugeot 4007
Este foi, talvez, um dos modelos mais incompreendidos na história recente da Peugeot. O 4007 foi o primeiro SUV moderno da marca francesa, com o know-how 4×4 da japonesa Mitsubishi, os méritos da tecnologia Diesel do Grupo PSA e um amplo e versátil interior de 5+2 lugares, com alguns truques de funcionalidade bem observados, como é o sistema de rebatimento da segunda fila de bancos, a partir de um botão situado na bagageira: as costas deitam, o banco avança por inteiro e, depois, o conjunto levanta para ficar na vertical e libertar todo o espaço para o vão de carga. Os dois bancos da terceira fila ficam totalmente escondidos no piso da mala.
Nesta configuração, há 1686 litros de capacidade, volumetria que desce para 510 litros com cinco lugares a bordo (184 litros com os 7 lugares montados). O portão traseiro abre em duas partes, criando uma plataforma inferior onde se podem pousar objetos com até 200 kg.
Importado do Mitsubishi Outlander, o sistema de tração integral do 4007 tem três programas de condução (2WD/4WD e 4WD Lock), enquanto a motorização fica a cargo do elogiado 2.2 HDi, um 4 cilindros a gasóleo de que a Peugeot conseguia extrair 156 cv às 4000 rpm e 380 Nm de binário máximo.
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