A eletrificação da mobilidade tem um impacto importante no negócio das duas rodas, que se revelam ágeis e fáceis de conduzir na cidade – além de muitas não representarem o mesmo drama que os carros, já que as baterias das motos elétricas podem ser amovíveis. Quer isto dizer que não é necessária uma garagem para efetuar os carregamentos; basta levar a bateria debaixo do braço para casa ou para o emprego.
Além do mais, não é necessária muita potência para se sentir a adrenalina do arranque, já que tanto a cavalagem como o binário estão disponíveis assim que se roda o punho. Aliás, quem está habituado a motos com motores de combustão é melhor ter algum cuidado na primeira vez que for guiar uma moto elétrica – é muito comum haver quedas aparatosas nessas primeiras experiências. Certo é que entre as motos elétricas há opções para todos os gostos e carteiras.
5 motos elétricas perfeitas para a cidade
BMW C Evolution
Uma maxi-scooter de propulsão elétrica, que combina sustentabilidade, dinâmica e agilidade, sem descurar por um belo design. Com um pico de potência de 35 kW (48 cv), esta moto elétrica perfeita para a cidade, tem a velocidade máxima limitada de forma eletrónica a 129 km/h, mas consegue valores vertiginosos na aceleração de 0 a 50 km/h: 2,8 segundos – o que quer dizer que muito provavelmente será sempre o primeiro a sair do semáforo. O dispositivo de armazenamento de energia na BMW C Evolution é composto por três módulos, sendo cada um deles feito de 12 células de bateria de iões de lítio. Graças aos módulos de bateria de última geração, com 94 Ah, e ao sistema de recuperação de energia inteligente que funciona durante a travagem e aceleração, a autonomia atinge os 160 quilómetros.
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Ebroh Spuma Li 3 kW
O estilo é vintage, mas nada nesta scooter elétrica lembra tempos passados a partir do momento em que a pomos a trabalhar. Com um motor Bosch de 3 kW, apoiado por uma bateria de iões de lítio com capacidade de 28 Ah, esta moto elétrica de cidade não só está homologada para transportar duas pessoas, como consegue rolar até 45 km/h, mais do que suficiente para os trajetos urbanos para os quais foi desenhada. Em termos de autonomia, há apenas 60 quilómetros para percorrer com uma carga, mas a bateria é amovível (uma carga completa demora seis horas). Na lista de equipamentos uma importante entrada USB para carregar o smartphone.
KTM Freeride E-XC
É a versão elétrica da fora de estrada da KTM, para enfrentar trilhos, mesmo os citadinos, sem deixar um rasto de poluição. Com uma potência de 18 kW (24 cv), apresenta uma bateria de iões de lítio que a marca estima ter capacidade para brincar durante 90 minutos, dependendo do estilo de condução e traçado. Para recarregar a bateria não há grande coisa a saber: é facilmente amovível; depois, é só ligar à corrente e, ao fim de menos de uma hora, recupera-se em torno de 80% da carga. Para uma carga completa serão necessários 80 minutos. A facilidade com que se deixa guiar (sobretudo pela ausência de relações) é um ponto forte entre iniciantes.
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RGNT NO.1
Criada na Suécia para o condutor urbano que privilegia o individualismo, uma moto que combina design intemporal e tecnologia avançada sem descartar material de boa qualidade. Com um motor de 11 kW (quase 15 cv), atinge uma velocidade máxima de 120 km/h, sendo capaz de com uma só carga percorrer 120 quilómetros. A bateria de lítio com capacidade de 7,7 kWh tem um tempo de carga completa de 8 horas a partir de uma tomada de 220V e é fixa, o que pode ser um contratempo para quem não tenha facilidade de a pôr a carregar na rua ou em garagem. Inspirada na estética dos anos 50 e 60 do século passado, é a moto ideal para revivalistas que não abdicam de cuidar do ambiente.
Vespa Elettrica
Com toda a aura da icónica scooter italiana, mas servida com zero emissões. Para isso, pode ser escolhida com uma potência máxima de 4 kW (nominal de 3,5 kW) e uma velocidade máxima de 45 km/h (como se se tratasse de uma 50 cc) ou de 70 km/h, mais parecida com uma moto de 125 cc. Em qualquer dos casos, chega com uma bateria de lítio com capacidade de 86,4 Ah com sistema de recuperação de energia (que recarrega durante a desaceleração), garantindo uma autonomia de até 100 km (quer em estrada, quer em ambiente urbano, de acordo com o construtor). Numa tomada doméstica, são quatro horas para recuperar uma carga completa.
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