Para quem procura um veículo eletrificado com espaço para toda a família e com autonomia suficiente para fazer uma viagem de férias sem ter de parar a meio para carregar, as carrinhas híbridas a gasolina podem ser a solução.
Apesar da crescente procura pelos SUV, as carrinhas continuam a manter-se entre os modelos mais populares em Portugal. Isto porque, para a maioria, ainda são vistas como as opções ideais para transportar a família com conforto, conjugando uma condução dinâmica, que só uma berlina pode oferecer, acrescentando-lhe funcionalidade, espaço e também sofisticação.
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Com a diminuição do interesse em motores Diesel, que chegaram a representar três quartos do total de viaturas novas na categoria, os construtores de automóveis comprometidos com o cumprimento das regras de proteção ambiental apostam em evoluídas soluções mecânicas híbridas, combinando motores a gasolina e elétricos, prometendo performances de muito bom nível e consumos de passarinho.
5 carrinhas híbridas a gasolina
Kia Ceed SW PHEV
Com a estreia desta opção PHEV no Ceed SW, a Kia recorre ao módulo conhecido de outros modelos da gama, com o 1.6 a gasolina de injeção direta (105 cv) associado a uma unidade elétrica de 61 cv, animada por energia armazenada em bateria de iões de lítio de 8,9 kWh que permite carregamento externo, seja numa tomada doméstica ou num posto público (os dois cabos integram o equipamento de série). As baterias desta carrinha híbrida a gasolina estão arrumadas sob o banco traseiro, permitindo que a volumetria da bagageira fique praticamente intacta, ocupando apenas um dos compartimentos com alçapão sob o piso.
A marca coreana anuncia 60 quilómetros de autonomia elétrica, havendo para além do modo de condução EV (que força a deslocação só com motor elétrico, caso exista carga na bateria), o programa HEV (módulo híbrido que faz a gestão automática face à velocidade, pressão no acelerador e carga existente) e o Sport, para rendimento máximo de 141 cv e 265 Nm. Outro trunfo: equipamento sem falhas, integrando de série o sistema de navegação, câmara traseira para ajuda a manobras ou acesso mãos livres, a que se aliam a iluminação exterior LED e diversas ajudas à condução.
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SEAT Leon Sportstourer 1.4 e-Hybrid DSG
A carrinha da atual geração Leon chama-se Sportstourer e basta olhar para ela para perceber porquê. E, claramente, não é só estilo. A carroçaria mais familiar mantém todos os atributos que fazem do Leon um sucesso, nomeadamente as credenciais dinâmicas acima da média, sublimadas nesta variante híbrida de ligar à tomada, com 204 cv à disposição. O sistema PHEV da marca espanhola combina o quatro cilindros 1.4 TSI de 150 cv com um motor elétrico de 116 cv, alimentado por uma bateria com 13 kWh que está instalada sob os bancos traseiros – obrigou a deslocar o depósito de combustível para a zona da bagageira, reduzindo a capacidade de carga em cerca de 150 litros, de 620 paras 470 litros.
Em modo exclusivamente elétrico (E-Mode), a Seat anuncia um alcance de até 64 km. Quanto aos carregamentos: cerca de 6 horas numa tomada doméstica de 2,3 kW; a 3,6 kW, por via de wallbox, zero a 100% em 3h40 minutos. O modelo permite cinco modos de condução (Eco, Comfort, Normal, Sport, Individual) e, logo na sua versão de base, inclui assistente de faixa de rodagem que o “mantém na linha”, travagem de emergência com reconhecimento de peões e ciclistas, alerta de fadiga do condutor e chamada de emergência automática em caso de acidente.
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Toyota Corolla TS Trek 2.0 Hybrid
Carrinha com estilo de crossover, seguindo as tendências de Volvo Cross Country e Audi Allroad, a Toyota Corolla TS Trek (marca de bicicletas) tem uma altura ao solo elevada em 20 mm e as cavas de roda contam com plásticos a preto. À frente, veem-se aplicações cinza de contraste nos para-choques, com proteções inferiores da carroçaria. As jantes em liga leve a dois tons, com 17’’ polegadas, completam o visual aventureiro, que tem correspondência no interior, nomeadamente nos revestimentos em tecido lavável, útil para quem pretende arriscar por trilhos e caminhos de terra com muito pó.
Mesmo tratando-se de versão com posicionamento à parte dentro da gama, a dotação de equipamento não destoa. A carrinha Trek traz de fábrica cruise control adaptativo, conjuntos óticos com iluminação LED e comutação automática de máximos, aviso e correção face às saídas de faixa e alerta de colisão com deteção de peões e ciclistas, além da câmara traseira. Está disponível com duas mecânicas híbridas, que não admitem carregamento externo; o mais recente motor 2.0 que associado a unidade elétrica produz um total de 180 cv, bem mais despachado e agradável do que a unidade 1.8 (122 cv).
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Volvo V60 T8 PHEV AWD
Com melhor dinâmica e facilidade de condução, inerentes ao centro de gravidade mais baixo que um SUV, a carrinha média da Volvo continua a oferecer o melhor compromisso na gama entre credenciais familiares e prazer de condução. Na versão topo da gama apresenta-se com a motorização híbrida a gasolina e elétrica com carregamento externo (plug-in), que combina um bloco térmico 2.0 turbo de 303 cv e uma unidade de 87 cv alimentada por bateria de iões com 10,4 kWh de capacidade, assegurando ao V60 uma autonomia de até 54 quilómetros sem emissões de escape.
O módulo híbrido T8 PHEV gera uma potência total de 390 cv, que é chispa suficiente para permitir à carrinha sueca performances acima da média para um automóvel com vocação familiar: 0 a 100 km/h em 4,9 segundos.
Sempre com auxílio do motor elétrico e da bem escalonada caixa automática de oito relações, as recuperações são igualmente enérgicas. Privilegiando-se os consumos, a tecnologia PHEV, que se conjuga com a transmissão integral (AWD), permite consumos e emissões realmente baixos. No interior, espaço em todas as direções e qualidade de montagem que está em patamares muito aproximados as da concorrência. Com cinco ocupantes a bordo, em ótimas condições de conforto, sobram 529 litros no porta-bagagens.
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Volkswagen Passat Variant 1.4 GTE Plug-In Hybrid
Recentemente atualizada, a carrinha Passat ganhou novas óticas e novos para-choques, além do reforço do equipamento de série, com a adoção do Travel Assist, com cruise control adaptativo, alerta de faixa, capacidade de centrar o veículo na mesma faixa e aviso de aproximação para o carro da frente com regulação da distância. De resto, a VW pouco alterou a fórmula de imagem conservadora, qualidade de rolamento acima da média, dinâmica equilibrada… e espaço para dar e vender, mesmo que a versão plug-in tenha uma bagageira 160 litros mais curta.
A bateria de iões de lítio está arrumada na traseira, no piso da mala, fornecendo energia a um motor elétrico de 85 kW, colocado à frente, perto da caixa automática. O bloco térmico é o conhecido 1.4 a gasolina com turbo e injeção direta a debitar 156 cv. Combinado, há a explorar 218 cv de potência e 400 Nm de binário, aproveitáveis mediante a seleção de modos de condução, GTE, para a gestão inteligente do sistema, ou E-Mode, para até 55 km exclusivamente elétricos. A bateria é de 13 kWh e pode carregar-se numa tomada doméstica normal em seis horas, ou 3h30 num terminal/wallbox de 3,6 kWh.
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