Se procura um SUV de 7 lugares confortável, capaz de arrumar no seu interior alguma bagagem e que tenha um preço acessível, este artigo é para si.
Os SUV parecem ser adorados por toda a gente desde que surgiram no mercado e a estética aventureira não é a única razão válida para tamanha adoração.
As suas carroçarias insufladas escondem talentos práticos, como a possibilidade de incorporar uma terceira fila de bancos que lhes permitem conjugar um espaço de carga amplo com um habitáculo ajustável às necessidades de transporte das famílias numerosas, mantendo as dimensões aproximadas às de um compacto de cinco lugares.
Sé é fã do conceito, aqui estão algumas das propostas mais equilibradas e racionais à disposição no mercado de usados.
SUV de 7 lugares usados por menos de 10.000€
Nissan Qashqai+2
Menos de dois anos depois do lançamento, em 2007, a primeira geração do Nissan Qashqai conheceu uma versão para sete passageiros, chamada Qashqai +2, representando uma alternativa ainda mais forte aos convencionais monovolumes. Além de todos os aspetos relacionados com a imagem desempoeirada ou mesmo com a versatilidade de utilização, este SUV de 7 lugares acrescentava argumentos de cariz prático e funcional: a distância entre eixos foi esticada em 13,5 centímetros e o comprimento total do carro estendido em bons 21 centímetros, para permitir encaixar no interior uma terceira fila com dois bancos, que podem arrumar-se no piso da bagageira, para aumentar (muito!) a capacidade da mala.
Ao contrário, com os sete bancos montados, a capacidade do compartimento de carga encolhe de 550 para apenas 130 litros. Conforto e dinâmica equilibrada eram outros trunfos do Qashqai +2, que ainda se destacava pela completa dotação de equipamentos. Nas versões mais equipadas, sistema de câmaras 360º, faróis de xénon, chave mãos-livres e 8 airbags, entre muitos outros. Versões posteriores a 2012, pós-restyling, contam já com o turbodiesel 1.6 dCi de 130 cv, como alternativa mais económica ao 2.0 dCI de 150 cv.
Hyundai Santa Fe 4×2 Wagon
Responsável por inaugurar o percurso da Hyundai no domínio dos SUV na Europa, o Santa Fe começou por estar disponível em versões de cinco lugares e numa variante Wagon, com lotação para até sete ocupantes, só com tração dianteira (e não integral), para permitir a homologação como monovolume e Classe 1 nas portagens em Portugal (com Via Verde).
Os dois bancos da terceira fila são escamoteáveis no piso da mala, o que reduz drasticamente a volumetria daquele compartimento. O acesso aos lugares mais recuados também não é propriamente simples, uma vez que pode fazer-se apenas pela porta do lado direito, pois o encosto da fila central é assimétrico, sem possibilidade de movimentação longitudinal
No modelo da segunda geração, a partir de 2008, a marca introduziu a variante revista e atualizada do turbodiesel de 2,2 litros a debitar 155 cv e 343 Nm (mais 5 cv e 8 Nm de binário), associado a uma caixa manual de apenas cinco velocidades ou uma outra automática com número idêntico de relações.
No mercado nacional, este SUV de 7 lugares comercializou-se em três níveis de equipamentos (Sport, Comfort e Style), a mais “recheada” já com airbags frontais, laterais e de cortina para as 3 filas de bancos, ABS e EBD, alarme, faróis de nevoeiro, computador de bordo, fecho centralizado com comando, retrovisor interior com bússola, ar condicionado e jantes em liga leve.
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Fiat 500 L Living
A opção de sete lugares da geração de estreia do 500 L chama-se Living e distingue-se das demais versões por contar com dois bancos extra arrumados no piso da bagageira, para curtas deslocações de recurso ou crianças com menos de 1,60 metros de altura.
Apesar das formas insufladas do Fiat, o espaço não abunda na zona do “terceiro anel”, mas os três bancos da central deslizam sobre calhas, o que permite aconchegar ou alargar as cotas interiores conforme as necessidades: maior capacidade de bagageira ou mais espaço para as pernas dos ocupantes. Os passageiros dos lugares intermédios ainda beneficiam de tabuleiros instalados nas costas dos bancos da frente.
A versão mais competitiva conta com o motor turbodiesel Multijet II de 105 cv com 320 Nm, associado a uma caixa manual de seis velocidades, de engrenamento suave e escalonamento correto, orientado para a poupança de combustível. A marca italiana anunciava um consumo médio de 4,5 l/100 km. De série, o 500 L Living trazia sistema de navegação Uconnect Nav, inserido em ecrã tátil de 5 polegadas. O botão City na consola central facilita as manobras de estacionamento em cidade.
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Dacia Lodgy Stepway
Com a fórmula Stepway da Dacia, também o monovolume compacto de 7 lugares Lodgy foi inscrito na série de crossovers que a marca romena da Renault conseguiu transformar num ex-libris do seu catálogo. Entre os elementos exclusivos, o modelo distingue-se pela presença das proteções inferiores da carroçaria e as jantes pequenas (16 polegadas) que ajudam a criar a sensação de que tem a suspensão sobrelevada. Os faróis de nevoeiro com aplicações em cromado, os espelhos retrovisores exteriores bicolores e as barras de tejadilho são outros apontamentos de estilo.
No interior, destaque para os bancos com as inscrições Stepway e os pespontos especiais desta versão. Os genes da Renault vislumbram-se um pouco por todo o habitáculo, seja nos comandos, seja no sistema multimédia (navegação de série) e noutros pormenores, mas é o motor que mais sobressai. A opção acertada está no fiável 1.5 dCi 110 cv, disponível numa faixa longa de regimes, despachado e poupado.
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