Apesar desta tecnologia, que recorre a um sistema elétrico para apoiar um motor a combustão, maioritariamente alimentado a gasolina, não ser uma solução nova, está cada vez mais na moda, sendo possível encontrar vários carros híbridos usados de várias marcas no mercado.
A razão deste interesse cada vez maior é a possibilidade de reduzir consumos e emissões, o trazendo vantagens para as marcas, que têm de obedecer às exigências europeias, mas também para os clientes.
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No entanto, antes desta última enchente (são muitas as novidades eletrificadas que não dependem apenas da eletricidade como energia), já havia soluções de carros híbridos usados no mercado para quem pretendesse poupar o ambiente e a carteira, nomeadamente entre as marcas de características “premium”.
Carros híbridos usados por menos de 30.000€
BMW 330e
Com 252 cv de potência combinada entre o motor elétrico e o quatro cilindros de 2.0 litros, pode dizer-se que o 330e é um Série 3 com a genica de um potente gasolina, mas com consumos mais alinhados com as menos entusiastas mecânicas a gasóleo. A aceleração de 0-100 km/h cumpre-se em 6,9 segundos, com as emissões a situarem-se nos 44g/km. Claro que para que isto aconteça há que carregar a bateria de iões de lítio que, nos modelos de há quatro anos, admitia uma autonomia em torno dos 40 quilómetros. E, sendo um usado, é normal que a utilidade esteja um pouco abaixo desse valor. No entanto, é sempre bom lembrar que a utilização média diária de um condutor europeu não anda muito longe dos 40 quilómetros, tornando o automóvel um aliado na poupança do quotidiano.
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Mercedes-Benz C 350E
A vida deste Mercedes-Benz de 2017 assenta em dois motores: um quatro cilindros de 2.0 litros a gasolina, a debitar 207 cv, e um elétrico, com potência equivalente a 80 cv, que admite percorrer até 30 quilómetros sem gastar uma gota do combustível fóssil – pelo menos no mundo ideal. Claro que, na realidade, e sobretudo depois de usada, a bateria apresentará menor capacidade, mas ainda assim é um bom apoio para quem pretenda emagrecer os gastos na bomba de combustível e, sobretudo, reduzir as emissões por quilómetro. Até porque, a recuperação de energia pela inércia e travagem funciona. Para ajudar a gerir da melhor forma o funcionamento deste carro pode contar-se com diferentes modos de condução: Hybrid, que gere a melhor energia a utilizar a cada momento, E-Mode, que privilegia o consumo de eletricidade, E-Save, que permite guardar a energia acumulada nas baterias e usar apenas gasolina, e Charge, a função que faz com que o motor a gasolina alimente as baterias.
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MINI Cooper S E Countryman ALL4
A versão híbrida plug-in do MINI Countryman de 2017 apresentou-se com uma potência combinada de 224 cv e autonomia elétrica de 42 quilómetros, reclamando um consumo misto em 100 km de somente 2,1 litros. Tecnicamente, o Cooper S E Countryman ALL4 é semelhante ao BMW 225xe iPerformance, já que ambos os modelos partilham elementos estruturais, como uma bateria de iões de lítio com capacidade de 7,7 kWh. E, apesar de chegar com sistema de ligar à corrente, o modelo não perde pitada do espírito de kart que tanto o caracteriza, não sendo as suas prestações apenas detalhes: acelera de 0 a 100 Km/h em 6,8 segundos, atingindo uma velocidade máxima de 198 km/h. Nada mau para um veículo de 1.735 kg.
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Toyota RAV4
Em 2016, a Toyota decidiu relançar aquele que era conhecido como um veículo para momentos de recreio 4×4 (o nome RAV4 significa Recreational Active Vehicle 4wd), transformando-o num SUV familiar que se distinguia pelo design, conforto, equipamento, potência e… performance ambiental. Para isso, claro, estreou-o no mundo híbrido, onde a marca já dava cartas noutros modelos. No caso do RAV-4 Híbrido de tração à frente, uniu-se um propulsor térmico de 2.5 litros em ciclo Atkinson com 157 cv a um motor elétrico, alimentado por um gerador e uma bateria de hidretos de níquel metálicos, a produzir energia equivalente a 145 cv. Se a ideia, no entanto, continua a ser aproveitar as suas características aventureiras, não há lugar para desânimos. No catálogo dos usados, há a versão com tração integral, que conta com um segundo motor elétrico montado no eixo traseiro. A gestão da tração é eletrónica. No conjunto, a potência combinada do veículo, quer com tração dianteira quer com integral, é de 197 cv.
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