Muito antes do advento da eletricidade, já os carros a GPL (Gás de Petróleo Liquefeito) constituíam alternativa energética interessantíssima às mecânicas convencionais a gasolina e a gasóleo, por serem mais económicos e ecológicos.
Contudo, em Portugal, os motores a GPL não pegaram. E as boas alternativas atualmente no mercado continuam a contar-se pelos dedos de uma mão…
4 carros a GPL que pode comprar por menos de 25.000€
Dacia Sandero Eco-G 100 Stepway
A romena Dacia é uma das marcas que aposta nos carros GPL, através das versões Eco-G, disponíveis em quase todos os modelos da gama. No caso concreto do novo Sandero, até para preencher o espaço deixado pelo Diesel, que desapareceu do catálogo.
Quem compra pretende beneficiar do preço baixo do gás face aos outros combustíveis, com preço médio por litro de 0,63€. Para o Sandero Eco-G, a marca romena anuncia consumos de 7,4 litros de GPL, o que significa percorrer 100 quilómetros com cerca de 5€, menos de metade do que se gastará com o outro combustível, a gasolina – consumo médio apurado de 6,5 l/100 km. E tudo isto com a boa notícia de não existirem já diferenças no comportamento do motor de 3 cilindros, equipado com dois sistemas de injeção distintos, sendo a operação de passagem de uma solução para a outra muito fácil de efetuar, bastando premir um botão localizado à esquerda do volante.
A condução é sempre fluida, ainda que a pouca força do motor com 100 cv obrigue a recorrer à caixa manual de 6 velocidades para realizar qualquer ultrapassagem mais apressada. O novo Sandero usa a plataforma CMF-B, a mesma das gerações atuais dos Renault Clio e Captur, com afinação mais comprometidas com o conforto do que com a dinâmica.
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Dacia Duster Eco-G 100
Com a atualização mais recente à sua gama de versões bi-fuel (gasolina e GPL), a Dacia passou também a disponibilizar o motor 1.0 TCe ECO-G de 100 cv no bem-sucedido Duster. A mecânica (a mesma do Sandero) tem uma arquitetura simplificada de três cilindros, com 999 cc e turbo para debitar mais 10 Nm do que a versão equivalente unicamente a gasolina, apenas 400€ mais barato, valor facilmente compensado pela redução de custos de utilização.
A instalação de um segundo depósito (de GPL) no local destinado à roda de reserva não rouba espaço à bagageira, que varia entre 445 litros e 1478 litros, com os encostos dos bancos posteriores rebatidos. Todo o sistema é protegido por válvulas que evitam o retorno do combustível, nomeadamente um limitador de fluxo, a válvula solenoide e outra de segurança.
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Renault Clio TCe 100 Bi-Fuel
Estreando a plataforma CMF-B, para subcompactos, da Aliança, o Renault Clio da geração atual abriu as portas à eletrificação, com a introdução dos primeiros híbridos E-Tech. Mas a oferta de carros a GPL alarga-se ao utilitário francês. Na imagem, a única diferença está no bocal de enchimento do depósito de GPL ao lado do de gasolina. Já no painel de bordo, há um interruptor que permite selecionar um dos dois combustíveis a utilizar e dotação mais discreta.
O ecrã central tem 7 polegadas, em vez de 9,3 polegadas, e a instrumentação é analógica, com um ecrã TFT de 4,2 polegadas. A bagageira mantém os 391 litros de capacidade, com o depósito arrumado sob o piso da mala. O motor com 100 cv de potência, bem explorado por uma caixa de 6 velocidade com escalonamento correto, chega para as encomendas, revelando-se expedito nos dois modos de utilização, a gasolina e a gás.
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Renault Captur TCe 100 Bi-Fuel
Na segunda geração do seu SUV urbano, a Renault reivindicou o acréscimo importante de qualidade no modelo que é considerado referencial, ou não tivessem sido já vendidas mais de 1,2 milhões de unidades em todo o mundo.
Entre os trunfos muito valorizados por uma clientela adepta do formato da moda no setor automóvel, estilo e versatilidade, o compacto francês oferece uma ampla gama de motorizações, em que se inclui também uma variante do motor tricilíndrico a gasolina, adaptado para poder funcionar também a GPL. Em conjunto, os dois combustíveis, armazenados em depósitos distintos (o de GPL está na mala, no espaço habitualmente reservado à roda de substituição), garantem uma autonomia superior a 1.000 quilómetros, sendo que o abastecimento do depósito de GPL não é mais demorado do que a gasolina. A diferença de preço para a versão TCe 90 ronda os 900€.
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