Chegou aquela altura da vida adulta em que o automóvel de todos os dias já é “curto” para as necessidades de transporte dos fins de semana e das viagens de férias e procura uma carrinha nova a gasóleo com espaço para acomodar a família?
Está na altura de mudar o “chip” para o modo pai ou mãe e assumir sem medos a passagem ao formato familiar mais tradicional, as carrinhas, seguramente a melhor solução na combinação de capacidade de transporte da família e bagagem, sem ter de abdicar totalmente do prazer de condução.
Reunimos as quatro propostas de carrinhas novas a gasóleo mais equilibradas do mercado, com malas de tamanho familiar, equipamento farto e motores despachados e poupadinhos, ajudados por ótimas caixas automáticas.
4 carrinhas novas a gasóleo que custam menos de 40.000€
Hyundai i30 SW
Na atualização do início do ano, a carrinha de segmento C da Hyundai recebeu mexidas muito discretas na imagem e, no interior, novos ecrãs de 7” e 10,25” que cumprem as funções, respetivamente, de painel de instrumentos e ecrã do (também novo) sistema de infoentretenimento.
Novidade é também a estreia do acabamento N Line na SW, que acrescenta a afinação mais firme do amortecimento, para uma maior contenção das oscilações da carroçaria, mas sem prejudicar a absorção das irregularidades do piso. E combina-se com travões dianteiros de maior diâmetro (discos ventilados à frente e sólidos atrás), jantes em liga leve exclusivas de 18’’ e pneus Michelin Pilot Sport 4. De resto, a carrinha i30 mantém as garantias de qualidade de construção, de espaço, de conforto e de dinâmica satisfatórios, oferecendo ainda uma generosa dotação de equipamento.
Com o motor Diesel de 4 cilindros, 1,6 litros de 136 cv (que nesta versão N Line, ganha o auxílio da rede de 48 V, composta por um motor elétrico de 16 cv e 50 Nm, que ajuda o motor de combustão nas acelerações e retomas de velocidade), associado a uma caixa automática de dupla embraiagem de sete velocidades (DCT), apresenta também performances e consumos convincentes. O vínculo familiar sai reforçado com a oferta de uma das malas mais generosas da classe, com uma volumetria que varia entre os 602 e os 1500 litros, com os bancos traseiros rebatidos.
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Kia ProCeed
A Kia tem evoluído muito na qualidade dos seus automóveis, do design, à conceção dos habitáculos, sem esquecer a dinâmica. E o ProCeed, a variante Shooting Brake do Ceed, não deixa margem para dúvidas quanto a esse salto qualitativo.
Disponível com o motor 1.0 T-GDi a gasolina, o familiar coreano também tem no catálogo o Diesel 1.6 CRDi de 136 cv, que surge acoplado a uma caixa automática de 7 velocidades e sobressai pela grande suavidade e um enorme desembaraço a acelerar e a recuperar de velocidade (na versão com caixa automática o binário é de 320 Nm, mais 40 Nm do que com caixa manual de 6 velocidades). A mecânica Diesel destaca-se ainda pela frugalidade.
No habitáculo, só materiais de boa qualidade e no topo da consola central encontra-se o monitor tátil para gestão do sistema de infoentretenimento que inclui sistema de navegação e que é compatível com tecnologias Apple CarPlay ou Android Auto. Estes equipamentos são de série no acabamento GT Line, o mais interessante, que ainda inclui bancos desportivos em Alcantara e pele, arranque sem chave, sensores de ângulo morto, entre outros.
A bagageira chega aos 594 litros, volumetria que quase triplica rebatendo os encostos dos bancos posteriores, ação que se realiza muito facilmente. A tampa da mala conta com abertura e fecho elétrico.
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Peugeot 508 SW
Nesta geração do 508 SW, a Peugeot fugiu ao convencional e apostou num formato muito mais dinâmico e irreverente, rompendo com o conservadorismo que caracterizava as gerações anteriores e que, em geral, é marca registada do segmento D.
A carrinha da marca do leão não tem o habitáculo mais espaçoso do mercado, nem sequer a maior bagageira (530 litros), mas cumpre de forma competente os requisitos familiares e oferece simultaneamente prazer de condução.
A motorização de entrada na gama Diesel, só disponível com a caixa automática de 8 velocidades, dá perfeitamente conta do recado, permitindo um desempenho satisfatório, dentro das limitações inerentes à mecânica com 130 cv e 300 Nm, muito mais focado na economia: a marca anuncia um consumo misto de 4,7 litros por cada 100 quilómetros.
O equipamento de série na versão Allure (apenas a segunda na hierarquia da gama) é interessante, contando com banco do condutor com regulação lombar e ajuste elétrico da inclinação do encosto, navegação 3D, ajuda ao estacionamento e Pack Safety Plus, que inclui Pack Safety, assistente automático de luzes de máximos, reconhecimento dos painéis de velocidade, alerta de ângulo morto e de fadiga por análise de trajetória.
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Volkswagen Golf Variant
Na 8.ª geração do automóvel mais bem-sucedido comercialmente na história da VW, a carrinha Golf não poderia faltar para satisfação das expectativas dos portugueses ainda adeptos deste tipo de carroçaria. Incorporando todas as evoluções operadas no carro, sobre a plataforma do antecessor (MQB), numa variante EVO, a Golf Variant chega muito otimizada para permitir a introdução de conteúdos mais modernos, sobretudo em matéria de assistências eletrónicas à condução e sistemas de infoentretenimento.
É o caso do Cockpit Digital proposto de série e que combina o ecrã de 10’’ no centro do painel de bordo com outro de 10,25’’ para a instrumentação.
Dinamicamente, mesmo não dispondo do sistema de amortecimento adaptativo que esta versão Life não tem como opção, a carrinha é muitíssimo equilibrada, combinando agilidade, estabilidade, precisão e segurança com conforto de rolamento.
O turbodiesel de 2 litros, apesar da parca potência, contribui para a impressão positiva de refinamento e suavidade. A ótima caixa automática DSG de sete velocidades ajuda a disfarçar as debilidades da mecânica.
Nota positiva para o espaço nos lugares posteriores, onde três adultos viajam sem apertos e para a capacidade da mala: com mais seis litros do que antecessora, chega a referenciais 611, extensíveis para 1642 litros com os encostos traseiros rebatidos.
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