Com a chegada do sol, começa também a pesquisa por descapotáveis usados para usar nos dias soalheiros da Primavera. Mais ainda depois de tão prolongada invernia, em confinamento, privados de chegar mais perto da natureza.
Agora, arejar é preciso! E, então, por que não o fazer também ao volante de um descapotável? É que atirar a capota para trás das costas e acelerar não é um privilégio exclusivo dos mais endinheirados. Porque se os cabrio assumem muitas vezes o papel de carros de sonho, a verdade é que existem vários descapotáveis usados relativamente acessíveis.
3 carros descapotáveis usados para quem não quer gastar mais de 10.000€.
Mini Cabrio
A missão de transformar o Mini num descapotável terá sido ainda mais arriscada do que a de produzir a reinterpretação moderna do clássico britânico, ideia que a marca propriedade do Grupo BMW concretizou com enorme sucesso há vinte anos. Com um apurado sentido estético na operação de “descapotar” o compacto de estilo retro e garantindo a dinâmica elogiada da berlina, também o descapotável tem atributos para satisfazer os adeptos mais puristas. Desde logo, no conjunto chassis/suspensões que transportam a essência desportiva do modelo original. Os reforços estruturais compensaram bem a ausência de teto rígido e pilares centrais, anulando praticamente a torção em curva e garantindo uma estabilidade acima da média. A capota de lona reforçada e de ótima qualidade abre e fecha em 15 segundos, operação totalmente automática, que pode ser realizada até 60 km/h.
O Mini Cabrio também pode circular com parte da capota aberta (40 cm), estilo teto de abrir. Com a capota fechada, para facilitar o acesso à bagageira, cuja capacidade varia entre 120 (com o teto aberto) e 165 litros (fechado), a secção inferior da pela eleva-se (sistema Easy Load) e os encostos dos bancos traseiros rebatem. A tampa da mala abre para baixo, à antiga, e suporta até 80 kg. O espaço para bagagem (como nos dois lugares traseiros) é… “mini”. No modelo da geração R52, produzida entre 2004 e 2008, a versão Cooper Cabrio estava bem defendida com o equilibrado e fiável motor a gasolina 1.6 de 115 cv, enérgico q.b.. Este é, sem dúvida, um dos mais apetecíveis descapotáveis usados que vai encontrar no Standvirtual.
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Opel Tigra TwinTop
Se procura descapotáveis usados, saiba que o primeiro Tigra marcou uma geração. Apareceu numa categoria pouco explorada, de coupés acessíveis, com uma imagem irreverente e um motor 1.4 a gasolina que, não sendo um poço de força, chegava para as encomendas. O regresso ao catálogo da Opel faz-se em 2004 (curiosamente, no ano de lançamento do Mini Cabrio), como descapotável, estreando a designação TwinTop. Sobre a plataforma rolante do Corsa, a Opel criou um pequeno desportivo de apenas dois lugares, capaz de passar de coupé a cabriolet em menos de 18 segundos, que é o tempo que demora a arrumar-se o teto rígido retrátil num compartimento dedicado no porta-bagagens. O sistema é elétrico, mas só funciona com o carro parado e não dispensa a intervenção humana, para soltar dois ganchos que prendem o tejadilho aos pilares dianteiros da carroçaria. Recolhida a capota, a mala “encolhe” para 150 litros (menos 100). A estrutura rígida traz vantagens: maior solidez estrutural, proteção aos elementos e antivandalismo e segurança.
Nos contras, o peso superior face às levíssimas estruturas de lona, dificultando mais a tarefa ao motor de 1,4 litros (90 cv) a gasolina, que fica aquém da imagem desportiva do coupé-cabriolet da Opel. O modelo também foi comercializado com motor a gasóleo 1.3 CDTi, com menos potência e pouco agradável de explorar nos momentos de condução a céu aberto.
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Citroën C3 Pluriel
O transformista francês não foi poupado pela crítica. A Citroën nunca escondeu que não o pensou para agradar aos condutores que procuram num descapotável as sensações fortes de um desportivo. Mas o modelo de 2+2 lugares, que é um dos mais originais e controversos na história recente da Citroën, também não conseguiu impor-se pelo arrojo das propostas de versatilidade. Caso do sistema de teto retráctil, inspirado no do mítico 2CV, para assumir várias configurações. Começando por permitir apenas a abertura elétrica do tejadilho em PVC e malha têxtil (no interior), que recolhe até se esconder no fundo falso da bagageira, levando também o óculo traseiro e a pequena chapeleira.
Depois, para completar o exercício do “descapotamento”, há que retirar manualmente os dois arcos laterais da carroçaria. Problema: não havendo no veículo local para arrumar estas duas peças (com 12 kg cada uma…), vão ter de ser arrumadas em casa ou numa garagem. O que significa que, em dias de meteorologia mais instável, talvez queira manter-se por perto, para não arriscar uma valente molha. Aberto ou fechado, o Pluriel oferece sempre uma mala com 266 litros. A marca francesa comercializou o modelo com motores Diesel (1.4 e 1.6 HDi) e gasolina (1.1, 1.4 e 1.6).
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