O Dacia Duster chega a 2024 com uma nova geração e alterações profundas, até pelo facto de ter trocado a velhinha B0 pela plataforma CMF-B da Aliança, já conhecida do irmão Sandero, do Renault Clio e do Nissan Juke. Uma jogada que abriu novos caminhos ao Duster, já que com esta arquitetura pode passar a introduzir na sua gama mecânicas eletrificadas, possibilidade que abraça e que lhe permite abandonar o motor Diesel. Afinal, constata a marca, o gasóleo “está a morrer na Europa; os clientes já não o querem”.
Além disso, a CMF-B não compromete as medidas compactas, ao mesmo tempo que melhora a habitabilidade. E a Dacia aproveitou para dotar o Duster de um refinamento que não é comum ver na marca de origem romena.
O novo Duster mede 4,34m de comprimento, o mesmo que antes, mas fica ligeiramente mais baixo, com 1,66m de altura, e ligeiramente mais largo, com 1,81m. As linhas imprimem robustez e as proporções foram revistas para dotar o SUV de uma “postura forte e equilibrada”, com volumes que primam pela simplicidade, uma dianteira vertical, proteções nas cavas das rodas e laterais na zona inferior da carroçaria, porta da bagageira de grandes dimensões (por dentro passou a arrumar 472 litros, apresentando-se mais generoso que a maioria dos rivais) e uma elevada superfície vidrada.
Quanto custa um Dacia Duster novo?
A linguagem de design de linhas duras continua no interior do Duster, focado na durabilidade, com um painel de instrumentos com cores contrastantes e um volante robusto com botões físicos. A sensação de segurança, aponta a marca, também foi tida em conta na construção de um novo tablier mais alto. Ao centro, encontra-se um ecrã de 10,1 polegadas, posicionado no campo de visão do condutor.
Novo Dacia Duster apresenta-se com 2 motorizações híbridas
O motor turbo a gasolina de três cilindros e 90 cv de nível de entrada deixa de ser proposto, com a oferta a arrancar com um motor de três cilindros e 100 cv, o Eco-G 100, capaz de ser alimentado tanto a GPL como a gasolina.
Um patamar acima, encontramos uma mecânica com sistema de hibridização suave, composto pelo tricilíndrico a gasolina de 1,2 litros com turbo e injeção direta, um motor elétrico de 48V e uma bateria de 0,8 kWh.
Por fim, o topo de gama é um “full hybrid”: o Hybrid 140, que combina um motor a gasolina de 1,6 litros naturalmente aspirado com dois motores elétricos para uma potência combinada de 140 cv. A energia da bateria de 1,2 kWh é alimentada pela travagem regenerativa.
Um 4×4 ambicioso
Com o TCe 130 é possível ter um carro de tração dianteira ou um 4×4. Nesta última configuração, o automóvel atira a potência por defeito às rodas da frente, desviando a potência para o eixo traseiro quando é detetada falta de aderência. A não ser que se escolha o modo Off-Road, em que o binário é distribuído pelos dois eixos. Há ainda um sistema de descida controlada eletronicamente e ângulos que lhe permitem enfrentar traçados off-road.
Apresentado com uma altura ao solo de 21,7 cm, tem um ângulo de ataque de 31 graus, de saída de 36 e ventral de 24. Além do modo Auto e Off-Road, a transmissão 4×4 Terrain Control, inclui outras três configurações de condução: Neve, para pisos escorregadios; Lama/Areia, para terrenos instáveis; e Eco, a privilegiar a poupança de combustível.
Novos acessórios Youclip
Com o Duster, a Dacia vai estrear um novo sistema de acessórios chamado Youclip. E, como o nome indica, é basicamente uma espécie de clip, mas que pode ser usado para uma série de suportes, de um gancho para pendurar uma carteira a um suporte para um tablet, e que tem a capacidade de aguentar até 10kg.
Quando chega o novo Davia Duster?
A terceira geração do Duster começa a chegar aos mercados europeus a partir da primavera, não havendo, para já, preços fechados. Mas a estimativa é para que a versão de entrada arranque abaixo dos 20 mil euros.
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