De um simples veículo de trabalho, a pick-up foi evoluindo para oferecer as mesmas sensações de condução que um automóvel. Embora apresentem as mesmas capacidades de carga e aptidões inatas para rivalizar com os todo o terreno mais capazes, anunciando performances “dakarianas”, existem pick-up para trabalho e lazer, incorporando equipamentos modernos na promoção do conforto e na eficácia da dinâmica.
Os melhores exemplares da espécie passam por caminhos de pedras, em lama ou nas areias, com o mesmo à vontade que aceleram sobre asfalto lisinho. Aptos para empolgantes momentos de evasão dentro e fora de estrada, como para o trabalho pesado.
Melhores pick-up para trabalho e lazer
Toyota Hilux
Há mais de 50 anos no mercado, a Toyota Hilux é uma instituição. E na celebração da empreitada de sucesso, a marca concebeu a edição especial Premium Edition. É a versão mais luxuosa da pick-up japonesa, disponível apenas na variante de cabina dupla, com três ou cinco lugares, já com luzes LED de série, grelha em negro e moldura cromada, estribos metalizados e jantes em liga leve de 18 polegadas.
Os acabamentos cromados conferem-lhe uma imagem que inspira muito mais ao lazer do que ao trabalho. E, no interior, não faltam um ecrã de 7 polegadas do sistema de multimédia Toyota Touch 2, o sistema de ar condicionado automático ou o arranque do motor sem chave.
Mas aparência cuidada (até os bancos são revestidos a pele, com regulações elétricas e aquecidos) não é sinal de fraquezas. Pelo contrário: recorrendo ao motor 2.4D-4D de 150 cv e 400 Nm, a Hilux resolve todo o tipo de obstáculos em terrenos revoltos. O condutor seleciona (no comando rotativo na consola central) um de três tipos de tração: duas (H2), quatro rodas (H4) motrizes ou redutoras (L4). Para enfrentar cenários mais complicados há um diferencial com autoblocante no eixo posterior.
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Nissan Navara N-Guard
Outra referência incontornável na categoria, a Nissan Navarra não dispensa uma versão capaz de combinar o melhor de dois mundos, entre a vertente de trabalho e de lazer. Chama-se N-Guard e distingue-se das demais versões na gama por apresentar vários detalhes exclusivos e acabamentos a negro.
Na grelha frontal, na moldura dos faróis e dos retrovisores, nos puxadores das portas, no para-choques traseiro e nas barras longitudinais do tejadilho. As jantes também são escuras, em liga leve de 18’’, com pneus Continental Conti Cross Contact para utilização mista.
A estética é poderosa, como as credenciais dinâmicas. O motor 2.3 dCi, na variante de 190 cv (450 Nm às 1500 rpm) é um poço de força e parece não haver limites à eficácia do sistema de tração com três programas: 2WD (tração traseira) e 4H (integral), incluindo modo de redutoras (4LO). Além do Hill Descend Control para descidas muito íngremes. No asfalto, também apresenta capacidades acima da média, a que não é alheio o facto de contar com eixo multibraços no trem traseiro.
A configuração de cabina dupla e a lotação para 5 ocupantes não impedem a plataforma de carga muito ampla, com calhas laterais e ilhargas de fixação. Nos equipamentos, destaque para a câmara inteligente de marcha-atrás (360º) e os sensores traseiros são dispositivos bastante úteis para as manobras de parqueamento.
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Mitsubishi L200 Strakar Sport
A série especial Sport, uma das duas que celebram os 40 anos da Mitsubishi L200 Strakar (a outra chama-se Extreme), baseia-se no chassis de cabina dupla, com muito equipamento de conforto e de estilo para conferir a esta pick-up maior exclusividade e aparência mais desportiva.
Jantes de 17’’, espelhos retrovisores com indicadores de mudança de direção, puxadores exteriores, estribos laterais e para-choques traseiro específico, pneus BF Goodrich AT, caixa de carga forrada e “rollbar” em preto, bancos dianteiros exclusivos em pele, faróis bi-xénon com luzes diurnas LED e acesso sem chave são alguns dos mimos oferecidos de série.
Só o Diesel 2.4 DI-D MIVEC não muda, mantendo 181 cv e 430Nm de binário máximo às 2500 rpm, o qual está acoplado a uma caixa manual de 6 velocidades e ao sistema de tração integral inserível que a marca japonesa denomina de Super Select 4WD-II, com seleção por via eletrónica dos eixos motrizes – apenas o traseiro (2H); ambos (4H), e ainda o bloqueio do diferencial central (4HLc) e as redutoras (4LLc). O habitáculo da pick-up japonesa tem qualidade de construção muito elevada, como se exige numa pick-up de para trabalho e lazer.
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Ford Ranger Raptor
É a que no mercado automóvel mais se aproxima a uma pick-up desportiva. A Ford Ranger Raptor não renega as suas origens de veículo pensado para o trabalho, mas as evoluções técnicas em comparação a outras versões da gama Ranger modificam o desempenho da pick-up.
Desde logo, a suspensão posterior, em que a Ford substitui o eixo rígido por uma arquitetura com barra de torção com ligação Watt, que impede que o eixo da roda perca o seu alinhamento quando o chassis está submetido a grandes forças laterais, e trocou as molas de lâmina por elemento helicoidal.
O eixo dianteiro mantém o esquema McPherson, mas com os braços em alumínio em vez de em aço, as vias são 15 cm mais largas e o chassis tem reforços de aço de elevada resistência. Os amortecedores de alta performance são produzidos pela especialista Fox, oferecendo um curso superior. Resultado: curva melhor e com mais segurança do que muitos SUV desportivos.
E os pneus BF Goodrich All-Terrain nas medidas 285/70 R17, especificamente concebidos para terem o melhor desempenho em lama, neve, areia, pedras soltas, ajudam… A Raptor tem tração integral inserível (através de um comando na consola), com redutoras (4L) de acionamento eletrónico e seis modos predefinidos: Normal, Sport; Erva/Terra/Neve; Lama/Areia; Pedra e Baja. O motor é conhecido 2 litros Diesel de 213 CV e 500 Nm.
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